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56,4% das crianças brasileiras não estão alfabetizadas, aponta levantamento do MEC

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Foto: Banco de Imagens

O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram, nesta quarta-feira (31), durante um evento com o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios, os resultados da pesquisa Alfabetiza Brasil.

O levantamento mostrou que apenas 4 em cada 10 crianças do 2º ano do ensino fundamental estavam alfabetizadas no país em 2021, e apontou que ainda há uma queda na porcentagem de alfabetização infantil em comparação com 2019, quando mais de 6 crianças em cada 10 eram consideradas alfabetizadas.

O Ministro da Educação, afirmou no encontro que a alfabetização é uma das prioridades do governo federal, que deverá lançar em breve “um grande pacto nacional pela alfabetização das crianças na idade certa”. A data para o lançamento do programa não foi anunciada. Ele ainda afirmou que o levantamento divulgado pelo MEC expressa uma grande perda para o país.

– Sabemos que quando uma criança não se alfabetiza na idade certa, aumenta a evasão, aumenta a reprovação, aumenta a desistência. Estamos perdendo milhões de jovens e crianças no país que precisavam ter o direito de estar na escola, de garantir a conclusão do ensino básico completo. Portanto, esse é um direito que o Estado brasileiro precisa garantir a todas as crianças – declarou o ministro.

Levantamento realizado pelo MEC

Para chegar ao resultado da pesquisa, o Inep consultou professoras de alfabetização e especialistas da área para compor a definição de alfabetização para fins do levantamento.

Assim, considerando um “padrão associado a habilidades básicas de leitura e de escrita que foram desenvolvidas por um estudante alfabetizado, próximo do que é, hoje, estabelecido pelos sistemas de avaliação de estados e municípios”.

Foi levado em consideração os alunos que leem pequenos textos, formados por períodos curtos e localizam informações na superfície textual; os que produzem inferências básicas com base na articulação entre texto verbal e não verbal, como em tirinhas e histórias em quadrinhos e os que escrevem, mesmo que com desvios ortográficos, textos que circulam na vida cotidiana para fins de uma comunicação simples: convidar, lembrar algo, por exemplo.