Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Com gol de Depay, Corinthians arranca empate no Nilton Santos
Botafogo
Com gol de Depay, Corinthians arranca empate no Nilton Santos
Castro nomeia aliado da tropa de choque da Alerj como subsecretário de Transportes
Política
Castro nomeia aliado da tropa de choque da Alerj como subsecretário de Transportes
Contas de Luz vão ficar mais caras em agosto
Brasil
Contas de Luz vão ficar mais caras em agosto
Justiça aceita denúncia e Bruno Henrique vira réu por fraude esportiva
Sem categoria
Justiça aceita denúncia e Bruno Henrique vira réu por fraude esportiva
Rio tem novos postos extras de vacinação contra gripe e sarampo
Rio de Janeiro
Rio tem novos postos extras de vacinação contra gripe e sarampo
Forte chuva atinge diversas regiões no estado do RJ
Destaque
Forte chuva atinge diversas regiões no estado do RJ
Intel perde valor e é superada por rivais históricos
Tecnologia
Intel perde valor e é superada por rivais históricos

Heloisa Buarque de Hollanda toma posse na ABL

Siga-nos no

Foto: Reprodução

A partir da próxima sexta-feira, dia 28, a Academia Brasileira de Letras terá mais uma acadêmica. Uma das maiores pensadoras do feminismo brasileiro, Heloisa Buarque de Hollanda toma posse na cadeira 30, substituindo Nelida Piñon, morta em 2022. É a 10ª mulher a tomar posse na ABL.

Na cerimônia de posse, Heloisa será acompanhada na entrada do Salão Nobre pelos Acadêmicos Edmar Bacha, Antonio Cícero e Antonio Carlos Secchin. Ana Maria Machado fará o discurso de saudação à nova Acadêmica; o diploma será dado por Fernanda Montenegro, e o colar, por Rosiska Darcy de Oliveira. A espada será entregue por Arnaldo Niskier. Na saída, Cacá Diegues, Paulo Niemeyer Filho, Domicio Proença
e Geraldo Carneiro a acompanharão até a sala de cumprimentos.

Heloisa nasceu em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e mudou-se com a família para o Rio de Janeiro
aos 4 anos. Filha de um médico professor e uma dona de casa, é mãe de três filhos; Lula, Andre e Pedro, todos cineastas. Feliz por estar entrando na ABL, a escritora não poupa elogios à instituição: “É muito importante. Representa o Brasil, decide muita coisa. O que é discutido ali é muito sério. São os problemas da língua nacional, o que é certo, errado, bom ou ruim, e não tem nada mais político e importante. Acho que seria maravilhoso divulgar a gravidade desse assunto para o público em geral. É bacana defender a palavra, a língua, a literatura nacional, a liberdade de expressão. É uma instituição a qual vale a pena pertencer.”

Heloisa criou e participa da Universidade das Quebradas, um programa de extensão na UFRJ, que promove o diálogo de produtores culturais e artistas das periferias com a comunidade acadêmica.

“Desenvolvi um programa sofisticado, uma troca de saberes. O resultado tem sido impactante. Quem passou pelo Quebradas está nas fundações, em governos”, diz.

Autora de livros que fizeram história nos anos 60, 70 e 80, como “26 Poetas Hoje”, “Macunaíma, da literatura ao cinema” e “Feminista, eu?”, ela agora está envolvida em três outras criações e será tema de dois documentários. “Helô”, feito por seu filho Lula, com roteiro de Isabel de Luca e Julia Anquier, com imagens captadas há sete anos, à espera da posse para ser finalizado. “A ideia é mostrar a trajetória profissional e pública da escritora e também o seu lado pessoal de avó, que gosta de viver cercada pelos netos, explica Lula.

“O nascimento de H. Teixeira” da cineasta Roberta Canuto com produção de Clelia Bessa, em parceria com o Canal Curta!, está previsto para estrear ano que vem.