Fundada em 1908, a Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Pena (ETETMP), uma instituição vinculada à Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC), recebeu esse nome em homenagem a Luís Carlos Martins Pena, um dos principais dramaturgos do país. Participar e conquistar novamente o maior Festival de Teatro Universitário (FESTU) é mais um marco na história da unidade de teatro da Rede. A instituição, conhecida por seu desempenho e compromisso com a educação, não apenas foi admitida para competir entre instituições universitárias, mas também superou desafios ao conquistar quatro prêmios em diversas categorias.
A ETETMP tem em seu histórico nomes de destaque que atualmente estão atuando no mercado de trabalho, como Tati Villela, que recentemente fez parte do elenco da novela da Globo “Vai na Fé”, interpretando Naira. Tati recebeu um prêmio em 2020 de “Melhor Atriz de Cinema” no Festival do Rio de Janeiro. Embora tenha sido sua estreia na televisão, Tati atua nos palcos teatrais e nas telas de cinema há anos, e expressa sua satisfação por ter feito parte da Escola de Teatro Martins Pena.
Além de Tati Villela, a Martins Pena também teve um papel importante na trajetória da atriz Kênia Bárbara, que atualmente está presente na novela das 18h da TV Globo, como Lucília em “Amor Perfeito”, e também na série “Os Outros”, do GloboPlay. A atriz expressou sua felicidade por fazer parte dessa renomada escola.
“A Martins Pena tem muita história. É uma escola rica, todo mundo que passa por lá a considera sua casa. A Escola nos conecta profundamente com o teatro, nos incentiva a viver da arte. Mesmo com minha formação, fiz questão de passar pela Martins Pena para aprender mais, porque adoro a dinâmica e a abordagem de ensino deles”.
A 13ª edição do FESTU foi marcada pela participação dos alunos da ETE de Teatro Martins Pena. A cena interpretada por Amanda Gomes, Lore, Iasmin Lara e Joyce Araújo foi premiada como “Melhor Esquete”, com “Samba em Notas de Gozo-Pranto”, pelo júri técnico do festival. O propósito desse projeto é promover a integração entre arte e educação, estimulando jovens artistas brasileiros.
“A Martins é a nossa casa, a cena começou a ser gestada na cantina da escola e depois passamos horas nas salas experimentando e descobrindo os caminhos do nosso samba. É importante destacar a instrumentalização que a escola proporciona aos artistas, a troca diária com grandes mestres, professores e colegas, a possibilidade de ter espaço para a criação. Ser parte da Martins é um orgulho! Somos muitos e altamente comprometidos com o fazer teatral que nos é transmitido na nossa escola! Viva a Martins Pena!”, celebra Iasmin Lara, de 21 anos.
Além do prêmio de “Melhor Esquete”, os alunos da instituição também receberam reconhecimento em outras categorias: Melhor Direção, com Rafael Côbo; Melhor Direção de Movimento, Cátia Costa Melhor; e Texto Adaptado, de Jéssica Barreto.
