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10% das gestantes no RJ eram precoces em 2022, segundo pesquisa

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Imagem: Reprodução

Uma pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revela que aproximadamente 300 mil jovens brasileiras tiveram que abandonar a escola devido à gravidez na adolescência no ano de 2022. Conforme dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos, 11,16% dos bebês nascidos no mesmo período no estado do Rio de Janeiro eram resultado de gestações precoces.

Nesse contexto, considera-se gravidez precoce qualquer gestação que ocorra antes dos 19 anos da mulher. No total, foram registradas 180.297 crianças nascidas no Rio de Janeiro em 2022, distribuídas da seguinte forma:

  • 19.347 bebês eram filhos de mães com idades entre 15 e 19 anos;
  • 777 bebês eram de meninas com até 15 anos de idade.

Para abordar essa questão, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro lançou um projeto voltado para orientar os jovens sobre a gravidez precoce. Muitas mulheres que engravidaram durante a adolescência relatam ter sido obrigadas a abandonar os estudos ou não tinham independência financeira para cuidar de seus filhos. Algumas afirmam que fariam escolhas diferentes se tivessem tido a oportunidade.

O Programa Acolhe, uma iniciativa governamental, tem como foco o planejamento familiar e a prevenção de gravidezes não desejadas na adolescência. Ele oferece palestras, consultas ginecológicas e acesso a métodos contraceptivos, como o DIU de cobre, pílulas anticoncepcionais, injeções contraceptivas e o implante subdérmico conhecido como Implanon.

O atendimento é realizado no Ambulatório Médico de Especialidades Jornalista Susana Naspolini, localizado no Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. O programa atende jovens com idades entre 14 e 25 anos. No primeiro mês de funcionamento, mil mulheres já foram atendidas, e 420 delas optaram pela colocação do Implanon.

Para menores de 18 anos, os procedimentos são realizados com a autorização dos responsáveis. Para acessar o atendimento, basta que a jovem procure uma unidade básica de saúde ou uma clínica da família portando identidade e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir disso, ela será incluída na regulação de vagas e encaminhada para o programa.