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Ex-deputado Geraldo Moreira vai a júri popular nesta terça-feira

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Foto: Reprodução

Após 14 anos e seis meses e de muitas idas e vindas nos Tribunais, o homem apontado pelo Ministério Público do Rio como mandante do assassinato do médico Carlos Alberto Peres Miranda, em uma rua na Tijuca, zona norte do rio, senta no banco dos réus.

O ex-deputado estadual Geraldo Moreira da Silva, será julgado nesta terça-feira (12), a partir das 13h, no Tribunal do Júri da Capital. O médico era namorado da ex-mulher de Geraldo Moreira.

As investigações indicam que o crime foi encomendado pelo então deputado estadual que estaria preocupado com a influência que o médico exercia na namorada em relação à partilha dos bens do então casal.

Na manhã do dia 14 de março de 2008, o médico foi assassinado a tiros na rua Andrade Neves, em plena luz do dia. Todos os outros réus que não tinham foro privilegiado já foram julgados no processo.

O ex-deputado Geraldo Moreira não tinha ido a julgamento por conta de uma série de recursos no Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF).

Lembrando

Em 2009, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça, que julga autoridades com foro privilegiado, aceitou a denúncia do MPRJ e o ex-deputado se tornou réu.

Nas eleições de 2014, Geraldo Moreira não conseguiu se reeleger e perdeu o foro. No ano seguinte, o Órgão Especial encaminhou o processo para a primeira instância. Em 2016, a Justiça decidiu levar o caso a júri popular.

Em janeiro de 2017, o então deputado estadual Farid Abraão foi eleito prefeito de Nilópolis e deixou a Alerj, fazendo com que Geraldo Moreira voltasse à Assembleia.

O deputado entra novamente com recursos na Justiça do Rio, no STJ e, em 2020, levou o caso ao STF. Em 2021, o recurso da defesa foi negado pelo STF, e o caso voltou ao TJRJ.

Em março deste ano, a juíza Tula Mello, da 3ª Vara Criminal do Rio, marcou a sessão do Tribunal do Júri que vai julgar o ex-parlamentar.

Julgados e condenados

De acordo com a denúncia, o então deputado Geraldo Moreira teria mandado o PM Marcelo Brasil Gonçalves contratar dois homens para executar o médico. Os executores seriam Leandro Rosa da Silva e Ulisses Matheus Costa.

No documento, os assassinos estavam em uma motocicleta e emparelharam com o o carro da vítima e fizeram os disparos.

Já Ailton Silva Diniz e Ivan Luiz Bayer são acusados de participar do planejamento do crime. Eles teriam fornecido a arma e intermediado a contratação dos assassinos. A recompensa seria de R$ 10 mil para Ulisses, e de R$ 5 mil para Leandro.

Todos os cinco já foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri.