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IPCA sobe para 0,23% em agosto, puxada pela energia elétrica

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Imagem: Reprodução

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (12) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado o indicador oficial de inflação do país, registrou um aumento de 0,23% em agosto. Esse aumento representa uma aceleração em relação ao mês anterior, impulsionado principalmente pelo aumento nos preços da energia elétrica residencial, que subiu 4,59% no mês. Em junho, o IPCA havia registrado um aumento de 0,12%. Em contraste, em agosto de 2022, o país havia experimentado uma deflação de 0,36%, devido à desoneração dos combustíveis.

Com isso, a inflação acumulada nos últimos 12 meses atinge 4,61%, enquanto no ano acumula uma alta de 3,23%.

De acordo com o IBGE, seis dos nove grupos que compõem o IPCA tiveram aumento de preços. O grupo Habitação registrou o maior aumento, com 1,11%, principalmente devido ao aumento na energia elétrica residencial, que contribuiu com 0,18 ponto percentual para o índice geral.

Esse aumento nas contas de luz está relacionado ao término da incorporação do bônus de Itaipu, que havia resultado em uma redução nas contas de luz em julho. Agora, esse bônus deixou de ser aplicado em agosto.

Por outro lado, o grupo Alimentação e Bebidas continua em queda, com uma deflação de 0,85% em agosto, marcando o terceiro mês consecutivo de redução nos preços, principalmente de alimentos no domicílio (-1,26% no mês).

Os produtos monitorados, cujos preços são regulados pelo setor público ou por contratos, têm sido destaque na inflação nos últimos meses, acumulando um aumento de 7,69% nos últimos 12 meses. Em agosto, esses produtos tiveram um aumento de 1,26%, impulsionados principalmente pelo aumento na energia elétrica. A gasolina também contribuiu para a alta do IPCA, com um aumento de 1,24% no mês e um aumento de 13,02% ao longo do ano.

No entanto, a inflação de serviços está desacelerando lentamente, aproximando-se do índice geral do IPCA. Nos últimos 12 meses, os serviços tiveram um aumento de 5,43%, com um aumento de apenas 0,08% em agosto, o menor resultado desde janeiro de 2022.

A economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico, destacou a importância da desaceleração dos serviços subjacentes, que influenciam as decisões do Banco Central em relação à taxa de juros no Brasil. Ela também mencionou que as notícias positivas sobre a inflação podem reduzir as expectativas inflacionárias, apesar das surpresas na atividade econômica.

O grupo Alimentação e Bebidas continua em queda, com a Alimentação no domicílio liderando a redução de preços, principalmente devido à maior oferta de produtos no mercado. No entanto, o aumento nos preços de alguns itens, como o limão, contrapôs essa tendência.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é usado para calcular os reajustes do salário mínimo, teve um aumento de 0,20% em agosto, acumulando alta de 2,80% no ano e 4,06% nos últimos 12 meses. Em agosto de 2022, o INPC havia registrado uma taxa de -0,31%.

O IBGE também destacou que os produtos alimentícios tiveram uma variação de -0,91% em agosto, após uma queda de 0,59% em julho, enquanto os produtos não alimentícios registraram um aumento de 0,56%, acima do resultado de 0,07% observado em julho.