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Ex-prefeito de Carmo é alvo de operação por superfaturamento na compra de respiradores durante a pandemia

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Paulo César Ladeira prefeito de Carmo entre 2017 e 2020 — Imagem: Reprodução/Redes sociais

O ex-prefeito de Carmo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, Paulo César Ladeira, está sendo alvo nesta sexta-feira (10) da Operação Éolo, conduzida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em parceria com a Polícia Civil do RJ. A operação visa investigar suspeitas de superfaturamento na aquisição de respiradores durante a pandemia de Covid-19. Até o momento desta atualização, três pessoas haviam sido detidas, e outras quatro estavam sendo procuradas.

Ladeira já havia sido preso pelo menos duas vezes em 2021, em decorrência de alegadas fraudes em contratos relacionados à limpeza urbana em Carmo. Em duas fases da Operação Chorume, da qual a Éolo é um desdobramento, foram apreendidos R$ 130 mil enterrados em tubos de PVC no sítio do ex-prefeito. A polícia afirma que o montante era proveniente de propina paga pela empresa responsável pela coleta de lixo na cidade.

Os mandados expedidos nesta sexta-feira foram direcionados pela 1ª Vara Criminal Especializada da Capital a endereços no Recreio dos Bandeirantes, Barra de Guaratiba, Mangaratiba, São João de Meriti, Nilópolis, Mesquita, Laje do Muriaé e Carmo.

No que diz respeito à investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) na Operação Éolo, constatou-se que Ladeira adquiriu, em 2020, nove respiradores da empresa Sheridan Rio Comércio e Serviços, utilizando recursos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O MPRJ identificou indícios de sobrepreço e verificou que apenas quatro dos nove aparelhos estavam em funcionamento.

A Sheridan, cuja atividade principal é a limpeza em prédios e domicílios, possui atividades secundárias, incluindo construção de rodovias, agência de viagens, produção musical e teatral, comércio de equipamentos hospitalares e fabricação de meias.

O Gaeco/MPRJ apresentou denúncias à Justiça contra 14 pessoas pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, contratação direta ilegal, fraude nos contratos de licitação e lavagem de dinheiro.