Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Rio emite alerta de intoxicação por metanol após casos em São Paulo
Estado
Rio emite alerta de intoxicação por metanol após casos em São Paulo
Câmara aprova urgência para projeto que criminaliza falsificação de bebidas
Brasil
Câmara aprova urgência para projeto que criminaliza falsificação de bebidas
Outubro terá calor de até 40°C e chuvas acima da média no Rio de Janeiro
Estado
Outubro terá calor de até 40°C e chuvas acima da média no Rio de Janeiro
Detran RJ faz mutirão para emissão de identidade de estudantes neste sábado
Rio de Janeiro
Detran RJ faz mutirão para emissão de identidade de estudantes neste sábado
Luis Zubeldía lamenta empate do Fluminense contra o Sport: “É difícil”
Vasco
Luis Zubeldía lamenta empate do Fluminense contra o Sport: “É difícil”
Rio terá novo transporte aquaviário ligando Barra, Jacarepaguá e Recreio
Rio de Janeiro
Rio terá novo transporte aquaviário ligando Barra, Jacarepaguá e Recreio
Polícia apura rede clandestina de cirurgias após morte em clínica estética no Rio
Estado
Polícia apura rede clandestina de cirurgias após morte em clínica estética no Rio

Mototaxista morto pela PM na Vila Kennedy foi baleado mesmo após se identificar como trabalhador

Siga-nos no

Imagem: Reprodução

Um advogado e amigo da família afirmou que Eberson Luiz Santos da Silva, o mototaxista morto no último sábado durante uma ação policial na Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio, comunicou ser um trabalhador após ser atingido por um primeiro disparo e, mesmo assim, recebeu um segundo tiro.

De acordo com o relato do advogado Ed Wilson, Eberson estava a caminho do trabalho por volta das 19h quando foi alvejado por policiais militares. Ele conduzia um mototáxi quando teve início uma operação da PM na comunidade.

Segundo a narrativa, os policiais atingiram a perna de Eberson, que caiu imediatamente e gritou que era trabalhador, exibindo o crachá da empresa em que trabalhava. Alegadamente, os agentes ignoraram os apelos de Eberson e efetuaram um novo disparo contra sua barriga.

O advogado acrescenta que vizinhos tentaram prestar socorro, mas os policiais usaram spray de pimenta para dispersá-los.

Revoltados, os moradores insistiram em tentar socorrer Eberson, mas os policiais o colocaram na viatura e o levaram para o Hospital Municipal Albert Schweitzer. Wilson afirma que até o momento, apenas a versão dos policiais foi ouvida pela Divisão de Homicídios.

No sábado à noite, moradores da região realizaram um protesto, chegando a bloquear a Avenida Brasil.

Ed descreve Eberson como uma pessoa tranquila, pacífica e muito querida na comunidade, que está abalada com a tragédia. Segundo ele, Eberson trabalhava como maqueiro na Iabas, O.S. responsável pela gestão de algumas unidades de saúde da cidade. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que Eberson foi maqueiro da UPA Costa Barros, mas não fazia parte da equipe desde junho deste ano.

Eberson não era casado, não tinha filhos e residia com a mãe, que trabalha como faxineira na UPA da Vila Kennedy. O corpo dele já foi liberado do Instituto Médico Legal. O velório de Eberson está marcado para segunda-feira às 14h50 no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, com o enterro previsto para as 15h45.

Versão da PM: Segundo a PM, agentes do 14° BPM (Bangu) estavam em patrulhamento na Rua Viúva Guerreiro quando foram atacados por tiros por criminosos. Houve confronto, resultando na prisão de um dos responsáveis pelo ataque com dois carregadores, um porta-carregador e uma quantidade de substâncias entorpecentes.

Os policiais afirmaram que, em seguida, encontraram um morador ferido. Ele foi levado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, também na Zona Oeste. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a vítima chegou à unidade de saúde já sem vida.