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Cientistas afirmam que Janeiro foi mês mais quente já registrado no mundo

Anteriormente, o mês de janeiro mais quente já registrado havia sido em 2020
Imagem: Reprodução

Que calor meu Deus! Nesta quarta-feira (07), o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia informou que o mês de janeiro de 2024, foi o mais quente já registrado no mundo, dando continuidade a uma onda de calor alimentada pelas mudanças climáticas. Anteriormente, o mês de janeiro mais quente já registrado havia sido em 2020, segundo consta nos registros do C3S desde 1950.

Isso se dá em meio a mudanças climáticas causadas pelo homem e o fenômeno climático El Niño, onde tivemos também em 2023, o ano mais quente do planeta em registros globais que remontam a 1850. O fenômeno aquece as águas superficiais no leste do Oceano Pacífico, elevando as temperaturas.

Todos os meses, desde junho, foram os mais quentes já notificados no mundo, em comparação com o mesmo período dos anos anteriores.

“Além de ser o janeiro mais quente, também acabamos de passar por um período de 12 meses com mais de 1,5°C acima do período de referência pré-industrial… As reduções rápidas nas emissões de gases de efeito estufa são a única maneira de impedir o aumento das temperaturas globais”, disse Samantha Burgess, diretora adjunta do C3S.

Cientistas norte-americanos afirmaram que 2024 tem uma chance em três de ser ainda mais quente do que o ano passado e 99% de chance de estar entre os cinco anos mais quentes.

O fenômeno El Niño começou a enfraquecer no mês passado, e os cientistas indicaram que ele poderia mudar para a contrapartida mais fria, La Niña, este ano. Ainda assim, as temperaturas médias globais da superfície do mar no mês passado foram as mais altas de todos os meses de janeiro.

Os países acertaram, no Acordo de Paris de 2015, tentar impedir que o aquecimento global ultrapasse 1,5 grau Celsius, para evitar que desencadeie consequências mais graves e irreversíveis.

Apesar de ter ultrapassado 1,5ºC em um período de 12 meses, o mundo ainda não violou a meta do Acordo de Paris, que se refere à temperatura média global ao longo de décadas.