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Filhos homenageiam a memória das mães no Jardim de Histórias no cemitério do Caju

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“A única certeza que temos é a morte. A vida é um ciclo e para termos um renascimento pleno, precisamos de um fim digno”. Assim a carioca Carla Costa explicou a decisão da família em plantar no Jardim de Histórias, no Cemitério do Caju, as cinzas da mãe junto ao pé de ipê. Idealizado pela Concessionária Reviver há três anos, o espaço inédito no Brasil inicia esse mês o replantio das primeiras dezenas de mudas que estão no local.

“O Jardim de Histórias foi criado com olhar especial para as famílias que gostariam de homenagear seus entes queridos, já que muitos não sabem o que fazer com as cinzas. Esse modelo traz leveza para as famílias dando a sensação de estar retornando para o ciclo da vida já que a árvore é um ser vivo. E usamos a palavra história porque cada pessoa tem a sua, pois, um falecido é sempre a mãe, o pai ou irmão de alguém”, explicou a Superintendente Comercial da Reviver, Bianca Bezerra.

Segundo ela, a ideia surgiu também para dar um pouco de conforto aos familiares que não puderam realizar velório na época da Pandemia do Covid 19. “Muitos têm aproveitado a exumação para realizar cerimônias de despedida”, conta Bianca.

Foi o que aconteceu com a mãe de Carla Costa que, mesmo não falecendo em decorrência da Covid-19, teve a despedida restrita por conta do período de isolamento social. “Minha mãe sempre quis ser cremada, mas, por algumas questões, não conseguimos. Quando viemos ao cemitério para tratar da exumação, fomos informada do serviço e adoramos. No dia 9 de junho vamos trazer as cinzas do meu pai para serem plantadas ao lado da minha mãe. Como morei anos fora do Brasil, conheço outros conceitos de cemitério e acredito que é preciso mudar essa visão e transformá-los em locais arborizados e leves”, explicou Carla, enquanto deixava uma flor ao lado da muda de ipê branco plantada junto às cinzas da mãe.

As irmãs Tamiris e Katrini Camello, moradoras de Rocha Miranda, não pensaram duas vezes ao saberem sobre a existência do Jardim de Histórias. “Quando chegamos no Caju e vimos um terreno cheio de mudas de árvores identificadas, fiquei curiosa e perguntei do que se tratava. Quando nos falaram, decidimos que as cinzas da nossa mãe viriam para cá. Daqui uns seis meses levaremos a muda para ser replantada no quintal da nossa paróquia, local que ela mais gostava de estar”, disse Tamiris, informando que toda família seguirá o mesmo caminho e que estão encantadas com o carinho e atenção que a equipe da jardinagem entrega no trabalho realizado. “Hoje faz um mês que plantamos as sementes e já temos uma muda. Eles se dedicam muito”.

As irmãs Lucia e Eliane Crespo aproveitaram a semana do Dia das Mães para levar flores para colocar ao lado da muda de ipê que está plantada junto às cinzas da mãe há cerca de 2 anos. Elas também realizaram a cerimônia do plantio da árvore do pai, falecido na semana passada e, em seguida, cremado. “As cinzas do nosso irmão também estão aqui. Em breve, levaremos as mudas para serem plantadas no nosso quintal, em Duque de Caxias. Tenho certeza que seria um desejo deles”, explicou Lúcia.

As mudas de ipê plantadas no Jardim de Histórias podem ser levadas pelos parentes para serem replantadas em outros lugares ou doadas pela família para que sejam enviadas para um dos sete cemitérios municipais administrados pela Reviver. A direção da concessionária explica que a escolha do ipê se deu por ser uma árvore nativa, bela e de fácil replantio.