Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Ação contra Bolsonaro e sete réus entra na fase de recursos no STF
Política
Ação contra Bolsonaro e sete réus entra na fase de recursos no STF
SEOP e IVISA-Rio interditam quatro estabelecimentos clandestinos em ações no Rio
Rio de Janeiro
SEOP e IVISA-Rio interditam quatro estabelecimentos clandestinos em ações no Rio
Fluminense vence disputa com Vasco e Botafogo e terá nova sede para o futebol feminino no Cefan; saiba detalhes
Sem categoria
Fluminense vence disputa com Vasco e Botafogo e terá nova sede para o futebol feminino no Cefan; saiba detalhes
Tiago Nunes mantém domínio sobre brasileiros e tem desempenho impressionante à frente da LDU; veja números
Sem categoria
Tiago Nunes mantém domínio sobre brasileiros e tem desempenho impressionante à frente da LDU; veja números
Libertadores: Conmebol divulga arbitragem para as partidas de volta pelas semifinais
Internacional
Libertadores: Conmebol divulga arbitragem para as partidas de volta pelas semifinais
Festival de Artes de Nova Iguaçu entra na reta final
Nova Iguaçu
Festival de Artes de Nova Iguaçu entra na reta final
Festival de cinema gratuito movimenta a Baixada Fluminense
Baixada Fluminense
Festival de cinema gratuito movimenta a Baixada Fluminense

Forças de Segurança realizam 2º dia da megaoperação na Zona Oeste

Siga-nos no

Foto: Divulgação/Governo do Estado

As Forças de Segurança realizam o segundo dia da Operação Ordo, em regiões da Zona Oeste conflagradas pela disputa de territórios entre traficantes e milicianos, nesta terça-feira (16). Policiais civis e militares voltaram a atuar nas comunidades do Cesar Maia, Cidade de Deus, Fontela, Gardênia Azul, Morro do Banco, Muzema, Rio das Pedras, Sítio do Pai João, Terreirão e Tijuquinha. Até o momento, não há registro de prisões e apreensões.

As comunidades alvos da operação ficam nos bairros da Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Itanhangá, Recreio, Vargem Grande e Vargem Pequena. A Ação Estruturada conta ainda com agentes do Segurança Presente, da Divisão de Recaptura e Inteligência da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), da Prefeitura do Rio e Guarda Municipal, além das concessionárias de energia, água, gás e operadoras de serviços de telecomunicações.

Na manhã desta terça, viaturas da Polícia Civil já foram vistas circulando por ruas da Zona Oeste e o Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar também sobrevoa a região. Drones com câmeras de longo alcance auxiliam os trabalhos, por meio da leitura de placas e identificação por reconhecimento facial. As imagens da ação são geradas em tempo real para o Centro de Comando e Controle (CICC) Móvel, instalado ao lado da base do Barra Presente, na Avenida Ayrton Senna.

A ação teve inicio, na noite de segunda-feira, com sobrevoo de dois helicópteros equipados com faróis de busca e imageador térmico. O equipamento, que possui sensor de calor, captura imagens em alta resolução e é capaz de localizar pessoas armadas a quatro quilômetros de distância. A ferramenta colabora para encontrar suspeitos escondidos ou em fuga, que seriam difíceis de detectar com câmeras tradicionais ou a olho nu, especialmente em ambientes urbanos complexos.

Em entrevista ao ‘BDRJ’ da TV Globo, o secretário de Estado de Segurança Pública, Victor dos Santos, explicou que a disputa de territórios entre os grupos rivais ocorre não só pelo domínio de pontos de venda de drogas, mas pela exploração de serviços essenciais, como gás e internet, já que têm mais consumidores. O objetivo é identificar as empresas que estão por trás do crime para que os territórios sejam retomados e as concessionários possam restabelecer os serviços.

O secretário declarou ainda que criminosos alvos da megaoperação podem ter fugido para outras comunidades.

“A gente acredita que uma operação que mobiliza duas mil pessoas, dois mil policiais, é natural que fiquem sabendo dessa movimentação. Eles podem não saber que foi nessa ou naquela comunidade, mas acabam sabendo que vai haver uma megaoperação do Estado e acabam se refugiando”, continuou Santos, que reforçou que a operação não tem prazo para encerrar e, a partir de dados levantados, pode se estender para outras regiões.

Em coletiva de imprensa para apresentar o balanço da Operação Ordo, na segunda-feira (15), o governador do Rio, Cláudio Castro, já havia relatado denúncias de que a operação foi vazada, que foram encaminhadas às corregedorias das polícias Civil e Militar. “Vamos punir severamente aquele que deveria estar do nosso lado e está perto para coletar informação”, declarou na ocasião.