Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Thiago Pampolha é eleito vice-presidente do TCE/RJ
Destaque
Thiago Pampolha é eleito vice-presidente do TCE/RJ
Taxa de desemprego é a menor para o trimestre desde 2012
Brasil
Taxa de desemprego é a menor para o trimestre desde 2012
Alerj aprova mudança de nome da estação das barcas de Charitas para Paulo Gustavo
Destaque
Alerj aprova mudança de nome da estação das barcas de Charitas para Paulo Gustavo
Justiça Eleitoral cassa mandatos de prefeito e vice de Paulo de Frontin
Política
Justiça Eleitoral cassa mandatos de prefeito e vice de Paulo de Frontin
Nova Iguaçu lança o III Prêmio Literário Antônio Fraga
Notícias
Nova Iguaçu lança o III Prêmio Literário Antônio Fraga
Big Brother de São Gonçalo ajuda a prender ladrão
Destaque
Big Brother de São Gonçalo ajuda a prender ladrão
Projeto do MARAEY de Maricá é apresentado para empresários de SP
Brasil
Projeto do MARAEY de Maricá é apresentado para empresários de SP

Senado aprova projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União

Governador do Rio comemorou vitória na votação do projeto de lei
Foto: Divulgação

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (14), por 70 votos a 2, o projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União. O próximo passo é a análise pela Câmara dos Deputados. Apenas os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) votaram contra a matéria.

Chamado de Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados junto à União (Propag), o novo modelo tem como objetivo substituir o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Caso sancionado, o texto poderá servir de base para Minas Gerais quitar o débito de R$ 165 bilhões com o governo federal.

O tema ganhou força em novembro do ano passado, quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), resolveu assumir a responsabilidade pelas negociações junto ao governo federal e aos governadores de Estados devedores. Em julho, em meio a impasses com o Ministério da Fazenda, o senador mineiro apresentou o novo texto.

A proposta enfrentava resistências de todas as partes envolvidas: do Ministério da Fazenda, para quem o perdão dos juros das dívidas traria prejuízo aos cofres da União; dos Estados mais endividados, que pediam maior desconto no indexador; e dos menos endividados, que alegavam não ser contemplados com os mesmos benefícios dos principais devedores.

Com isso, o relator, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), fez alterações de última hora na redação. Uma delas foi um período de cinco anos de transição para o Estado que migrar do RRF para o Propag, atendendo à reivindicação de governadores como o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Nos últimos dias, outros governadores, a exemplo de Ronaldo Caiado (GO), Claudio Castro (RJ) e Eduardo Leite (RS) estiveram em Brasília para negociar pontos do texto com Alcolumbre. Eles estão entre os principais interessados na aprovação. As dívidas de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul chegam a R$ 660 bilhões, o equivalente a 90% de todo o estoque nacional, que é de R$ 740 bilhões. Já os estados do Nordeste e do Norte possuem os menores débitos.

 

O projeto

O ponto principal do Propag autoriza a transferência de empresas estatais para a União como forma de abater a dívida. Também são criadas alternativas para a redução dos juros, que hoje são calculados pelo IPCA+4% ao ano. Pelo texto, haverá redução de 1 ponto percentual no indexador para o Estado que diminuir, no mínimo, 10% da dívida, e de 2 pontos percentuais para o que abater ao menos 20% do passivo.

A proposta ainda prevê o depósito de um ponto percentual dos juros cobrados em um novo “fundo de equalização federativa”. O objetivo é criar condições financeiras para incremento de produtividade, enfrentamento das mudanças climáticas, melhoria da infraestrutura, segurança pública e educação.

 

Rio de Janeiro

o governador Cláudio Castro comemorou a vitória na votação do projeto de lei complementar que institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag):

“Estamos lutando por um projeto importantíssimo para o Rio de Janeiro, mas sobretudo para o Brasil. Com a flexibilização do pagamento das dívidas, os estados poderão investir mais recursos em áreas prioritárias, garantindo mais desenvolvimento para as suas regiões e, assim, o crescimento de todo o país”, declarou Cláudio Castro, ressaltando que o texto foi construído a partir de muito diálogo entre governadores, Parlamento e Governo Federal.