O Museu Nacional anunciou, nesta segunda-feira, a primeira abertura para visitação do público sete anos após o incêndio. A partir desta quarta-feira (dia 2/07), visitantes poderão conhecer a mostra “Entre Gigantes”, com peças como o meteorito Bendegó, que resistiu às chamas de 2018. É preciso agendar e retirar gratuitamente os ingressos no Sympla. Parte do trabalho de restauro do museu, ainda em andamento na construção, também poderá ser vista. Ao todo, serão necessários R$ 516,8 milhões de reais (sem considerar recomposição do acervo), dos quais alguns aportes continuam pendentes.
A recém-construída sala que abriga o esqueleto de 15,7 metros de comprimento de um cachalote é iluminada pela luz do dia. O restauro e a preparação do material biológico duraram cerca de dois meses. O procedimento teve etapas como consolidação óssea, pintura e até reposição de algumas estruturas esqueléticas do cetáceo. Além do içamento e da afixação de peças, que somam cerca de três toneladas. O Museu lança uma campanha para que a população dê um nome ao cachalote, o maior da América do Sul em exposição.
A visitação temporária permitirá que o público veja de perto itens simbólicos do museu, como o meteorito Bendegó — que resistiu ao incêndio de 2018 — e o esqueleto de um cachalote. A obra do Museu Nacional já teve como etapas concluídas: a restauração das fachadas e coberturas dos blocos 1, 2 e 3, a claraboia sobre a escadaria monumental de mármore; a restauração de esculturas centenárias de mármore Carrara; a reprodução das centenas de réplicas de ornamentos artísticos e históricos; e a recuperação do palácio e de seu prédio anexo; dos jardins históricos. Estão em andamento: a reforma e a ampliação do prédio Alípio de Miranda Ribeiro (anexo ao palácio), o reforço estrutural de vãos e consolidação de alvenarias nos blocos 2 e 3, a execução de lajes nos blocos 2 e 3 e a instalação de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) e captação de águas pluviais.