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Mudança no esquema vacinal da meningite vai garantir maior proteção de crianças

Alteração amplia a proteção de crianças de 12 meses de vida contra a doença

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A mudança no esquema vacinal da meningite vai garantir maior proteção de crianças contra a doença no país. Desde a última terça-feira (1º/07), o Sistema Único de Saúde (SUS) ampliou a aplicação da vacina meningocócica ACWY para os pequenos com 12 meses de vida. A alteração anunciada pelo Ministério da Saúde eleva a defesa contra os principais sorogrupos da bactéria causadora da meningite para essa faixa etária. A vacina imuniza contra quatro tipos da doença: A, C, W e Y.

Até antes da modificação, o esquema vacinal contra a meningite incluía duas doses da vacina meningocócica C que eram aplicadas aos três meses e aos cinco meses de vida dos bebês. Em seguida, os pais ou responsáveis pelas crianças precisavam dar mais uma dose de reforço dessa mesma vacina (meningocócica C) aos 12 meses de idade dos filhos.

Com a alteração, aos 12 meses de idade, a vacina ACWY passa a ser aplicada como dose de reforço. Anteriormente, a rede pública dava a dose da ACWY para adolescentes com idades variando entre 11 e 14 anos, em uma dose única ou como um reforço, conforme o histórico vacinal da criança.

De acordo com o Ministério da Saúde, as crianças que já tomaram duas doses da vacina meningocócica C e também a dose de reforço do mesmo imunizante não vão precisar receber a vacina ACWY neste momento. Já os bebês com 1 ano de idade que ainda não foram vacinados podem ter a dose de reforço aplicada com a ACWY.

“É uma vacina (a ACWY) que já está na rotina e todos os municípios fluminenses possuem doses em estoque. A distribuição é feita conforme calendário ao longo do mês. Apesar da ampliação do público, o Ministério não anunciou aumento de cota, mas vamos solicitar um reforço na cota do estado”, afirma o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), Mário Sérgio Ribeiro.

A ampliação da vacina ACWY para crianças de 12 meses, com a substituição da dose de reforço, estava prevista em nota técnica do Ministério da Saúde. As diretrizes para o enfrentamento das meningites até 2030 foram elaboradas pela pasta em 2024, em uma parceria que envolveu a sociedade civil, além de organismos nacionais e internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O subsecretário Mário Sérgio Ribeiro ressalta a importância da vacinação contra meningite. Ele explica que a doença é uma inflamação das meninges, que são as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Lembra ainda que a doença pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, mas também ter origem não infecciosa, como em casos de câncer com metástase nas meninges, lúpus, reações a medicamentos e traumatismos cranianos.

Bebês, crianças pequenas e adolescentes são os grupos mais vulneráveis, pelo fato do sistema imunológico estar em desenvolvimento. O diagnóstico é feito por exames laboratoriais solicitados pela equipe médica responsável. A notificação dos casos é obrigatória para garantir o acompanhamento pela equipe de vigilância epidemiológica estadual.

Principais sintomas

Os principais sintomas são dor de cabeça, enjoo, vômitos, dificuldade para movimentar a cabeça de cima para baixo (rigidez na nuca), febre, sensação de mal-estar geral, irritabilidade e convulsões. Em bebês, são comuns sinais que não aparecem de forma evidente ou são difíceis de identificar. A criança fica irritada, vomita, se alimenta mal e pode não responder a estímulos. Outros sinais são moleira protuberante e reflexos anormais.

A Secretaria de Estado de Saúde informa que até 30 de junho deste ano, foram confirmados 444 casos de meningite, em todo o estado do Rio, sendo 29 de meningite meningocócica, com 11 óbitos. A SES-RJ esclarece que o tipo de meningite transmissível é a meningocócica, causada pela bactéria Neisseria meningitidis. Os dados estão disponíveis no painel Meningite, do Monitora RJ e estão sujeitos à revisão.