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Cláudio Castro adota tom moderado após declarações de Bolsonaro sobre disputa ao Senado

Cotado para uma das vagas ao pleito de 2026, Castro diz que “É hora de acalmar os ânimos”

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A saída de Jair Bolsonaro (PL) do projeto que previa lançar o governador Cláudio Castro (PL) ao Senado em 2026 provocou um abalo no campo político conservador do Rio de Janeiro. A decisão, embora ainda não formalizada publicamente pelo ex-presidente, foi interpretada por aliados como um distanciamento definitivo. Ainda assim, Castro tenta evitar confrontos e aposta no tempo como aliado para reorganizar o cenário.

Nos bastidores, interlocutores de Castro destacam que ele ficou surpreso com o rompimento, mas que já vinha percebendo sinais de enfraquecimento do vínculo político com Bolsonaro. A aproximação entre o ex-presidente e o senador Romário (PL), que também mira a reeleição, aumentou a disputa interna no partido — e teria pesado na escolha de Bolsonaro.

Apesar disso, Castro vem recebendo manifestações de solidariedade de importantes nomes da direita e do centrão, como Antonio Rueda, presidente da Federação União Progressista, e o pastor Silas Malafaia, figura influente entre os evangélicos e aliado de primeira hora de Bolsonaro.

Ambos indicaram que continuam dispostos a apoiar uma eventual candidatura de Castro ao Senado, mesmo sem o aval do ex-presidente. A avaliação entre aliados do governador é que ele ainda tem capital político e força eleitoral suficientes para viabilizar o projeto, especialmente se continuar com apoio de setores estratégicos, como prefeitos do interior e lideranças religiosas.

Diante das especulações, Castro adotou um discurso de serenidade e recuo estratégico:

“Anteciparam demais toda essa discussão. É hora de acalmar os ânimos e os corações. E de continuar trabalhando”, disse o governador.

Ele reforçou que sua prioridade segue sendo a gestão estadual e que não está obcecado com o projeto eleitoral para o Senado: “Mas não estou preocupado com isso neste momento. Fui eleito para governar o estado, e não descarto ficar até o fim do meu mandato, se isso for melhor para uma transição pacífica.”

Castro afirmou ainda que, embora a candidatura ao Senado seja considerada um “caminho natural” pelo seu grupo, esse nunca foi um objetivo pessoal: “Ainda está muito cedo”, afirmou, reforçando que o foco deve continuar sendo a administração do estado e a estabilidade política.

Disputa acirrada em 2026

A eleição para o Senado no Rio promete ser uma das mais disputadas do país. Além de Cláudio Castro, que ainda não confirma oficialmente sua pré-candidatura, outros nomes fortes estão no radar. Romário (PL) busca a reeleição com apoio declarado de Bolsonaro e tem a máquina partidária a seu favor. Já a esquerda deve lançar o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) ou o senador Alessandro Molon (PSB), dependendo da articulação entre PT, PSB e PSOL.

Há ainda especulações sobre uma possível candidatura do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), que vem ganhando força nos bastidores e tem se posicionado como um nome de centro com bom trânsito em diferentes grupos políticos.

Nos bastidores do Palácio Guanabara, a avaliação é de que o rompimento com Bolsonaro pode até abrir novos caminhos: com a federação entre União Brasil e PP ganhando força, aliados enxergam a chance de Castro disputar a eleição com um novo palanque — mais amplo e menos dependente da ala bolsonarista.