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Deputado denuncia apadrinhamento político na cúpula da Polícia Militar do Rio

Alexandre Knoploch acusa o secretário coronel Marcelo Menezes de nomear comandantes com base em amizade, não em desempenho

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Foto: Divulgação

O deputado estadual Alexandre Knoploch (PL) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nesta terça-feira (19), para criticar a forma como os batalhões da Polícia Militar estão sendo comandados. Ele acusou o secretário da PM, coronel Marcelo Menezes, de escolher os comandantes com base em amizade e interesses políticos, e não por mérito ou resultados.

Knoploch já havia feito críticas parecidas em um vídeo nas redes sociais no fim de semana. Agora, disse que vai entrar com pedidos formais para obter relatórios de produtividade de todos os batalhões do estado nos últimos 18 meses. O objetivo, segundo ele, é provar que o desempenho dos comandantes não está sendo levado em conta nas decisões. “A meritocracia foi abandonada. Um comandante com péssima gestão é ‘punido’ com um posto ainda melhor. A lógica atual parece ser: quem é amigo do coronel Menezes ganha comando; quem não é, vai para o DGP [Departamento Geral de Pessoal], a ‘sala fria’”, disse o deputado.

Durante a sessão, Knoploch também anunciou que vai propor uma emenda à mensagem enviada pelo governador Cláudio Castro (PL) sobre mudanças no comando da PM. A ideia é que só oficiais com bons resultados possam assumir o comando dos batalhões. “É preciso estabelecer critérios claros. Quem apresentar resultados, assume. Quem não cumprir metas, sai. Não podemos continuar assistindo à distribuição de cargos com base em amizade pessoal com o secretário”, afirmou.

O deputado ainda criticou o histórico de Menezes na corporação. “Ele teve desempenho ruim por onde passou e continua nomeando pessoas inadequadas. Para os amigos do secretário, tudo; para os demais, nada”, completou.

A fala de Knoploch repercutiu no plenário. O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), ironizou um pedido do cerimonial da PM, que teria solicitado que Menezes fosse chamado de “coronel Marcelo Menezes”. “Mas quanto a mim, fiquem à vontade. Podem me chamar de Rodrigo, Bacellar… Eu não ligo para essas coisas”, disse o presidente da Casa.

A relação entre Marcelo Menezes e os deputados da base do governo tem se desgastado nos últimos meses. O motivo principal é que o coronel tem feito movimentos que indicam uma possível candidatura a deputado estadual em 2026. Ele tem aparecido em eventos ao lado do governador, recebido vereadores e anunciado obras de novos batalhões — mesmo em agendas que não têm relação direta com a PM. Isso causou incômodo entre os parlamentares, que levaram o assunto à liderança do governo. Apesar disso, o governador Cláudio Castro não apoia abertamente a candidatura de Menezes, por considerar que ela pode gerar problemas políticos no futuro.