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Deputada governista apresenta projeto para controlar TCE e limitar poder dos conselheiros

O Tribunal julga as contas do governo do estado e das prefeituras.

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A deputada Tia Ju (Republicanos) protocolou, na Assembleia Legislativa, um projeto de lei para criar normas de controle sobre o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e limitar o poder dos conselheiros.

O texto estabelece que as mais importantes decisões do tribunal não poderiam mais ser tomadas de forma monocrática pelos conselheiros — e teriam que ser submetidas ao plenário. Seria o caso de todas as decisões que resultem em suspensão de licitações, contratos e convênios; que suspendam atos dos chefes de poderes e “demais órgãos constitucionais autônomos do Estado do Rio”; e que paralisem, mesmo que parcialmente, obras públicas financiadas (total ou parcialmente) com recursos públicos estaduais .

Além disso, o TCE passaria a ter suas contas julgadas pela Alerj.  O Tribunal julga as contas do governo do estado e das prefeituras, com exceção da Prefeitura do Rio, que presta contas ao Tribunal de Contas do Município.

O texto apresentado por Tia Ju é baseado numa lei aprovada — e, logo em seguida, revogada — em Goiás. Lá consideraram que a lei tinha a intenção de ser uma represália a duras decisões dos conselheiros contra o executivo.

O projeto foi protocolado pela deputada dias depois de o governador Cláudio Castro (PL) ter atacado duramente o tribunal, irritado com a decisão do conselheiro Christiano Lacerda Ghuerren, de suspender a licitação da Cedae para a construção da nova estação de tratamento de água em Nova Iguaçu, conhecida como Guandu 2. Castro chegou a dizer que a Alerj e a Câmara dos Deputados “têm que se levantar contra isso, fazer uma CPI, chamar o conselheiro e perguntar porque ele fez isso”.

Tia Ju nega que a proposta tenha relação com a irritação do governador. Em nota, ela disse que o “o projeto não é de ocasião, que já vinha sendo amadurecido há algum tempo”. Segue a íntegra:

“Esse projeto de lei não é algo de ocasião. Ele já vinha sendo amadurecido há algum tempo, inspirado em uma iniciativa da Assembleia Legislativa de Goiás. Lá, apesar de a lei ter sido questionada no Supremo, houve um acordo entre o Governo de Goiás, a Assembleia, o Tribunal de Contas e a Atricom, que resultou numa resolução: hoje o Tribunal de Contas de Goiás já é fiscalizado externamente pela Assembleia Legislativa. Inclusive, o próprio ministro André Mendonça destacou que nenhum órgão pode ficar sem controle. O objetivo aqui é o mesmo: fortalecer o controle externo, dar mais transparência e celeridade, sem ferir a autonomia do Tribunal de Contas. E quero deixar claro que essa proposta não tem relação direta com as falas do governador Cláudio Castro. É uma iniciativa independente, construída para servir melhor à sociedade fluminense”.

Já o Tribunal de Contas disse que não comenta projetos de lei.