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Quaest Pesquisas: opinião pública se divide sobre Moraes entre Lei Magnitsky e impeachment

Levantamento ouviu 2.004 pessoas entre 13 e 17 de agosto

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Uma pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (25/08) pela Genial Investimentos mostra que quase metade dos brasileiros discorda da aplicação da Lei Magnitsky, imposta pelos Estados Unidos, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para 49% dos entrevistados, a medida é injusta, enquanto 39% a consideram justa. Outros 12% não souberam ou preferiram não responder.

A punição foi anunciada em 30 de julho pela Casa Branca. A chamada Lei Magnitsky foi criada para impor sanções econômicas a indivíduos acusados de violações graves de direitos humanos. Por ser uma espécie de bloqueio financeiro internacional, ganhou o apelido de “pena de morte financeira”.

Perfis opostos

A rejeição à sanção é mais expressiva entre eleitores de Lula no segundo turno de 2022 (72%), pessoas que se identificam como de esquerda, mas não lulistas (80%), moradores do Nordeste (56%), famílias com renda de até dois salários mínimos (53%), católicos (53%), mulheres (49%) e brasileiros acima dos 35 anos (50%).

Por outro lado, o apoio à medida aparece entre eleitores de Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022 (75%), bolsonaristas (74%), pessoas de direita não bolsonaristas (74%) e evangélicos (49%). Entre os homens, houve empate técnico: 48% disseram considerar a punição injusta e 44% a defenderam.

Impeachment de Moraes divide opiniões

A pesquisa também perguntou sobre a possibilidade de impeachment de Alexandre de Moraes. O resultado mostra equilíbrio: 46% são favoráveis e 43% contrários, com 11% sem opinião formada. A diferença está dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

O apoio ao afastamento de Moraes é mais forte entre bolsonaristas (83%), eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022 (82%), moradores do Sul (59%), evangélicos (55%) e pessoas com renda acima de cinco salários mínimos (54%).

Já a oposição ao impeachment é majoritária entre os que se declaram de esquerda não lulistas (83%), eleitores de Lula no segundo turno (68%), moradores do Nordeste (53%), pessoas com ensino fundamental completo (49%) e famílias com renda de até dois salários mínimos (48%). Entre as mulheres, houve empate técnico: 44% disseram não apoiar o impeachment e 43% apoiaram.

O levantamento ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, entre os dias 13 e 17 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.