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Ministro da Saúde anuncia medidas para ampliar atendimento em unidades federais no Rio

Plano de reestruturação e modernização terá a cooperação da Fiocruz

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, nesta terça-feira (02/09), medidas de reestruturação e modernização para ampliar os atendimentos e reduzir o tempo de espera por cirurgias no Hospital da Lagoa, e em institutos federais da capital. O investimento será de R$ 170 milhões.

A cerimônia de assinatura do plano de reestruturação, que faz parte do programa Agora Tem Especialista, foi realizada no Instituto Fernandes Figueira (IFF), no Flamengo,na Zona Sul.
De acordo com a pasta, os recursos serão destinados à contratação de 2.059 profissionais, à abertura de 10 salas cirúrgicas e de mais 166 leitos, representando mais consultas, cirurgias, diagnósticos e tratamentos nos Institutos Nacionais de Câncer (Inca), de Traumatologia e Ortopedia (Into), de Cardiologia (INC) e no Hospital da Lagoa. A medida prevê ampliar e agilizar o acesso da população a serviços especializados em oncologia, ortopedia e cardiologia.
“É a maior ação de ampliação de atendimentos nessas estruturas federais desde a sua criação. O Rio ganha muito. Estamos fazendo uma reestruturação que vai garantir que todos os pacientes que estão lá na Lagoa esperando há meses atendimento, não sejam deixados para trás em nenhum momento. Não vamos deixar de atender essas pessoas. A expectativa é que, nos próximos meses, já tenhamos impactos na ampliação dos atendimentos e em todos esses serviços”, disse Padilha.
Os acordos de cooperação técnica, que prometem possibilitar a reestruturação dos institutos e do hospital, foram assinados entre Padilha e o presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mário Moreira. O plano irá integrar as unidades ao Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) da Fiocruz.
De acordo com o Ministério da Saúde, na primeira fase da integração, ainda em 2025, serão priorizados os pacientes na fila de espera. A transição terá monitoramento contínuo, acompanhamento individualizado e canais de comunicação ativos para os usuários para evitar desassistência.
Haverá ampliação do funcionamento do centro cirúrgico, reabertura gradual de leitos – Unidade de Terapia Intensiva (UTI), clínicos e pediátricos -, recomposição das equipes médicas e multiprofissionais, expansão dos serviços, além da modernização da infraestrutura (rede elétrica, sistema de refrigeração e recuperação de áreas físicas).
Na segunda fase, já em 2026, com o fortalecimento da assistência, uma força-tarefa promete integrar os serviços e diversificar o atendimento, com foco em saúde da mulher, da criança e do adolescente.

Reestruturação em números
– Instituto Nacional de Cardiologia (INC): 470 novos profissionais, ampliação para 164 leitos e aumento no investimento em medicamentos e materiais;

– Instituto Nacional de Ortopedia e Traumatologia (Into): 100 novos leitos, cinco novas salas cirúrgicas e aumento de 28,5% na capacidade cirúrgica em seis meses, além de 17% na capacidade cirúrgica em um ano.

– Instituto Nacional de Câncer (Inca): 784 novos profissionais para os quatro hospitais que integram o Inca, mais investimento para medicamentos e materiais, novos equipamentos para ampliação das salas cirúrgicas e reforço na capacidade de atendimento de todas as unidades.

– Hospital do Câncer I: Abertura de três novas salas cirúrgicas, aumento de 30% na realização de cirurgias, reabertura da Unidade de Pós-Operatório, crescimento de 50% da oferta de vagas, reabertura de 30 leitos de enfermaria (sendo oito somente de oncologia pediátrica), e novos profissionais de atendimentos em anestesiologia, radiologia, endoscopias e ecocardiogramas;

– Hospital do Câncer II: Abertura de uma nova sala cirúrgica, aumento de 50% na realização de cirurgias, suporte de clínica médica no hospital com ampliação da equipe de enfermaria cirúrgica e novos profissionais de atendimentos em Farmácia e Radiologia;

– Hospital do Câncer III: abertura de nova sala cirúrgica e aumento de 25% na realização de cirurgias, abertura da central de quimioterapia aos sábados, ampliação de tomografias computadorizadas com novas equipes e novos profissionais darão apoio em farmácia e nutrição aos Hospitais do Câncer III e IV.

Hospital do Câncer IV: Reforço de 42% na capacidade ambulatorial, aumento de 40% na capacidade de atendimento domiciliar e novos profissionais vão reforçar assistência durante internação hospitalar.

– Integração do Hospital Federal da Lagoa e IFF/Fiocruz: processo será gradual, transparente e planejado, compromisso de diálogo com pacientes do SUS e trabalhadores das duas unidades, e acompanhamento individualizado e canais de comunicação permanentes para que nenhum usuário fique desassistido.