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Serviços oferecidos pelo Hospital da Lagoa vão ser mantidos durante o período de reestruturação

A Câmara Municipal do Rio debateu a reestruturação e os modelos de gestão em hospitais e institutos federais da cidade do Rio.

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Imagem: Reprodução

O Ministério da Saúde afirma que todos os serviços oferecidos pelo Hospital da Lagoa vão ser mantidos durante o período de reestruturação, com a unificação com o Instituto Fernandes Figueira, da Fiocruz.

A informação está no novo resultado dos estudos de integração, realizados pelo Departamento de Gestão Hospitalar, responsável pelos hospitais federais no Rio.

No documento, os técnicos afirmam que o processo será implementado de maneira planejada e gradual, com observância estrita aos princípios da transparência, da eficiência e da continuidade do cuidado.

A possível fusão vem causando preocupação em médicos e pacientes, já que mudaria o perfil assistencial do Hospital da Lagoa para foco na saúde da mulher, da criança e do adolescente.

Assim, serviços como neurologia e nefrologia teriam que ir para outras unidades.

Diferentemente do relatório anterior, que citava possíveis unidades para a transferência de pacientes, o novo documento não fala sobre a saída de serviços do Hospital da Lagoa.

No entanto,  o relatório cita ações para a ampliação de serviços da unidade, que poderiam acontecer com a integração.

Entre elas, a abertura de três salas no centro cirúrgico e de 55 leitos em diferentes setores. Hoje, o hospital conta com 248 leitos, 30% deles impedidos.

A ideia, segundo o relatório, é que esse número chegue a 262 leitos.

O déficit de profissionais impacta no fechamento de leitos, sendo necessária, de acordo com o próprio relatório, a contratação de 102 enfermeiros, 168 técnicos de enfermagem e 141 médicos.

No documento, também é destacada a necessidade de um estudo mais detalhado sobre o uso dos recursos financeiros disponíveis, com atenção para os valores investidos para a aquisição de insumos oncológicos.

Câmara discute o tema

Uma audiência pública, nesta quinta-feira, na Câmara Municipal do Rio debateu a reestruturação e os modelos de gestão que vêm sendo implantados pelo Ministério da Saúde em hospitais e institutos federais da cidade do Rio.

O evento foi promovido pela Comissão de Higiene, Saúde Pública e Bem-Estar Social da Câmara do Rio.

Presidida pelo vereador Dr. Rogério Amorim (PL), vice-presidente do colegiado, a audiência contou também com a presença do vereador Dr. Gilberto (SDD), presidente do colegiado, e da defensora pública Taísa Bittencourt, representante da Defensoria Pública da União, que convocou o encontro.

O diretor do Corpo Clínico do Hospital da Lagoa, Felipe Gomes, enfatizou a preocupação com a fragmentação da unidade.

Em 2024, foram realizadas 169 mil consultas ambulatoriais, sendo 103 mil apenas de mulheres.

Mais de 8 mil cirurgias de média e alta complexidade foram realizadas, e a pediatria já superou 14 mil atendimentos ambulatoriais, com mais de 1.200 cirurgias infantis.

A procuradora da República Marina Filgueira revelou que o Ministério Público Federal vem acompanhando a reestruturação das unidades federais.