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Cores do Mar Morto: Exposição na Câmara do Rio revela beleza e fragilidade do lago milenar

As fotografias retratam o que o autor descreve como “o desaparecimento de um paraíso que definha diante dos olhos”

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Foto: Renan Olaz/CMRJ

Com um olhar sensível e único sobre o lago mais salgado do planeta, que banha Israel, a Cisjordânia e a Jordânia, o fotógrafo israelense Moshe Bernstein, de 26 anos, apresenta na Câmara Municipal do Rio de Janeiro a exposição “Cores do Mar Morto”. A mostra, inaugurada nesta segunda-feira (08) no hall do Palácio Pedro Ernesto, segue aberta ao público até quinta-feira (11), com entrada gratuita.

As fotografias retratam o que o autor descreve como “o desaparecimento de um paraíso que definha diante dos olhos”. Mais do que imagens impactantes, a exposição propõe uma reflexão sobre beleza, resistência e memória. A iniciativa é do vereador Flávio Valle (PSD), que destaca o simbolismo do Mar Morto e da arte de Bernstein.

“Através de imagens que revelam a fragilidade e a força do Mar Morto, essa exposição nos lembra que há beleza mesmo naquilo que resiste ao tempo e à adversidade. E assim é a história do povo judeu — uma trajetória marcada pela resiliência, pela reconstrução e pela luz”, afirmou o vereador.

Bernstein contou que sua relação com o Mar Morto começou de maneira espontânea. “No início, eu ia com minha câmera toda semana, sem saber exatamente o que procurava. Com o tempo, percorri toda a faixa do mar a pé. Me apaixonei por cada pedaço e comecei a registrar não só a beleza, mas também a dor daquele lugar”, relata o fotógrafo.

Para Suzana Bennesby, vice-presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) e diretora de Eventos, o Mar Morto é um espelho da milenar cultura judaica. “Moshe consegue captar tanto a beleza única do lago quanto a tristeza de vê-lo desaparecer dia após dia, num processo que parece inevitável diante das forças da natureza”, finalizou Suzana.

 

Sobre o Mar Morto

É o ponto mais baixo da Terra, localizado a 440 metros abaixo do nível do mar. Situa-se ao longo de uma falha geológica ativa, o que provoca o contínuo rebaixamento do vale do Mar Morto. Atualmente, é o único lago profundo e salgado do planeta que deposita sal (halita), fazendo jus ao seu nome bíblico: “Mar de Sal”.

Cerca de 10% do potássio utilizado mundialmente na agricultura e na produção de alimentos provém do lago. Esse processo se beneficia da intensa radiação solar e das condições áridas da região.