Antes de tudo, o Uruguai foi a Santiago classificado para a Copa do Mundo de 2026 e não saiu do zero diante do Chile. O jogo no Estádio Nacional não empolgou a torcida local, frustrada com a pior participação do país em Eliminatórias de Copa do Mundo.
Como não havia a necessidade de o confronto terminar com um vencedor, os treinadores aproveitaram para dar minutagem a seus jogadores. Quem esteve em campo até que se esforçou, mas, além de falhas nas finalizações, os goleiros se destacaram.
Para Matías Viña, a partida foi como um treino de luxo. O jogador atuou os 90 minutos e apresentou um desempenho sólido defensivamente. Foram cinco cortes realizados, um chute defendido e dois desarmes no total, além de três vitórias em quatro duelos aéreos.
Apesar das 14 perdas de posse, ele participou de 54 ações com a bola e manteve 80% de acerto nos passes (24 de 30). Ofensivamente, Matías Viña teve participação discreta. Ele tentou dois cruzamentos, mas não acertou nenhum, assim como nos passes longos e dribles.
Não finalizou ao gol e não criou chances claras, limitando-se a apoiar a equipe no setor defensivo. No geral, Matías Viña demonstrou intensidade e competitividade nos duelos, vencendo seis disputas no chão e sofrendo apenas um drible ao longo da partida.
Embora tenha cometido uma falta e não tenha sofrido nenhuma, o lateral manteve regularidade e contribuiu principalmente na proteção da defesa uruguaia. Em suma, o jogo da última terça-feira, 9, marcou a 13ª atuação de Matías Viña na temporada.
O lateral ficou 293 dias afastado após cirurgia no joelho esquerdo. Desde o retorno em 1º de junho, essa foi a primeira partida completa. Antes disso, havia atuado 87 minutos contra o Atlético-MG, em 27 de julho, no Maracanã, pelo Brasileirão.
*Reportagem: André Luiz Costa/ Agência RTI Esporte