Entra ano e sai ano, mas a tônica segue a mesma: o Vasco ainda gasta mal seu dinheiro com novos reforços. E a cada temporada que passa, essa situação parece ficar cada vez mais escancarada. Nos últimos dias o clube tem feito movimentos no mercado para aliviar a folha e voltar mais forte ao mercado.
Nesse sentido, não é difícil imaginar que as saídas de jogadores apontem a falha no planejamento ou até mesmo a dificuldade de atletas na adaptação ao grupo. Após acertar a rescisão contratual com Alex Teixeira, o clube agora espera negociar os encerramentos dos vínculos de mais jogadores, entre eles, Jean David.
O atacante chileno foi contratado em agosto do ano passado. Contudo, o jogador pouco figurou no time titular. Além disso, mesmo sendo uma aposta do departamento de futebol do clube, ele não conseguiu aproveitar as poucas oportunidades. O jogador custou 1,5 milhões de dólares (R$ 8,1 milhões) aos cofres vascaínos.
Do mesmo modo, a situação de Maxime Domínguez não foi diferente. Atualmente emprestado ao Toronto FC, o suíço foi comprado 1,5 milhão de euros (R$ 9,33 milhões). Nesse tempo, realizou 14 jogos, com apenas um gol marcado e não emplacou.
Vasco contratou Loide Augusto apostando em crescimento
Por fim, o caso de Loide Augusto chama ainda mais atenção. Contratado em fevereiro por 1,5 milhão de euros (R$ 9,1 milhões), o jogador realizou uma live em sua rede social pedindo que fosse negociado com o Vasco.
Loide foi perdendo espaço e viu a concorrência no setor ofensivo aumentar consideravelmente. Ao todo, disputou 18 partidas pelo Gigante da Colina, sem gols ou assistências. Na última quarta (10), o clube carioca acertou o empréstimo do angolano ao Rizespor, da Turquia, por um ano e com opção de compra.
Em resumo, pode se concluir que o Vasco gastou 26,5 milhões de reais em três jogadores que não chegaram perto de figurar no time titular ou ajudar em atuações vindas do banco.
*Reportagem: Joubert Júnior/ Agência RTI Esporte
