Oito anos depois da primeira rodada de negociações, que começou em junho de 2017, o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), integrada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, assinam, na próxima terça-feira (16), um acordo que vai liberalizar 97% das exportações de ambos os lados.
Isso significa que o brasileiro ficará mais perto da chance de comprar produtos importados cobiçados desses países com preços menores, como chocolates e medicamentos suíços e o legítimo bacalhau norueguês.
A cerimônia de assinatura será realizada em uma reunião informal entre chanceleres do bloco sul-americano e autoridades da Efta, no Rio.
Com o tarifaço dos EUA no intercâmbio com outros países, incluindo o Brasil, o tratado com a Efta pode estimular novos acordos com o Mercosul, avaliam interlocutores do governo e do setor privado.
Um deles é com a União Europeia, que deve ser assinado em dezembro, na reunião de países do Mercosul: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
Mas o tratado com o Efta não entra em vigor imediatamente. Os parlamentos dos países envolvidos terão de aprová-lo antes. O prazo é indefinido.