Antes de tudo, Carlo Ancelotti garante estar totalmente adaptado à realidade brasileira. Em entrevista à France Football, o técnico da Seleção Brasileira abordou diferentes temas, desde a ausência de Neymar nas últimas listas até as expectativas para o Mundial de 2026.
“Para mim, é fácil adaptar-me. É um ritmo diferente. Preciso de me embrenhar na cultura do país, foi por isso que me estabeleci no Rio de Janeiro. Aqui, encontrei uma Federação muito bem organizada”, disse o técnico antes de prosseguir:
“Desde o presidente da CBF (Samir Xaud) ao diretor (Rodrigo Caetano), todos são fantásticos e entusiastas. Trabalhamos num ambiente excelente e sério. Vim com os meus adjuntos, mas não precisei de mais nada. A estrutura é perfeita”, afirmou Carlo Ancelotti.
Sobre Neymar, Carlo Ancelotti deixou claro que a condição física será determinante para o craque defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo. “Uma seleção deve reunir os jogadores mais talentosos. Mas um jogador talentoso também precisa de estar em boa forma física. Precisa de estar a 100%, não a 80%”, disse.
O craque, vale lembrar, chegou a ser observado de perto pelo treinador na partida entre Santos e Juventude pelo Campeonato Brasileiro. Apesar da boa atuação, o jogador apresentou um futebol abaixo do desejado pelo italiano.
“O Neymar está a melhorar a sua condição física. É, sem dúvida, o jogador brasileiro mais talentoso. Teve um pequeno problema físico e recuperou bastante rápido. Mas quero que ele esteja realmente em forma para poder jogar”, revelou antes de acrescentar:
“Poderá participar no Campeonato do Mundo se estiver em boa forma física. Do ponto de vista técnico não há discussão. O seu objetivo deve ser estar pronto em junho”, explicou o italiano que faz planos de convocar o jogador para os amistosos contra Coréia do Sul e Japão em outubro na Ásia.
Técnico abre o jogo sobre volta ao Real Madrid
Por fim, Carlo Ancelotti deixou em aberto o futuro e falou do Real Madrid. “A única equipe que poderia treinar depois do Brasil seria o Real Madrid. Mas acho que isso não vai acontecer. Tenho aqui um contrato de um ano. Depois disso, tudo pode acontecer. Posso ficar mais dois anos ou mais quatro. Mas sou muito feliz aqui”.
