Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
TRE-SP aceita recurso rejeita uma das ações que tornava Pablo Marçal inelegível
Brasil
TRE-SP aceita recurso rejeita uma das ações que tornava Pablo Marçal inelegível
Empresa de eventos alimentícios cresce 40% e lança vinho próprio no Rio
Economia
Empresa de eventos alimentícios cresce 40% e lança vinho próprio no Rio
Maricá recebe atendimento itinerante da Águas do Rio neste sábado
Costa do Sol
Maricá recebe atendimento itinerante da Águas do Rio neste sábado
MPF questiona aumento de 45% no pedágio da BR-040
Rio de Janeiro
MPF questiona aumento de 45% no pedágio da BR-040
Paes celebra investimento de R$ 500 milhões da Uber no Rio
Rio de Janeiro
Paes celebra investimento de R$ 500 milhões da Uber no Rio
Fusão de Hospitais no Rio deve criar complexo com 500 leitos
Rio de Janeiro
Fusão de Hospitais no Rio deve criar complexo com 500 leitos
Abraça Gávea promove encontro cultural para beneficiar escolas do bairro
Rio de Janeiro
Abraça Gávea promove encontro cultural para beneficiar escolas do bairro

Reviver Centro muda regras e endurece prazos para projetos na Rua da Cerveja

O decreto cria mais exigências para empresas, ampliando prazos de fiscalização

Siga-nos no

Reprodução

O programa Reviver Centro, criado para incentivar a recuperação urbanística e econômica da região central do Rio de Janeiro, acaba de passar por mudanças significativas. O Decreto Rio nº 57.676, publicado na edição desta quarta-feira (17) do Diário Oficial, altera pontos-chave do decreto anterior (nº 53.727, de dezembro de 2023), estabelecendo novas exigências para empreendedores e endurecendo regras de fiscalização na Rua da Cerveja.

Entre as principais mudanças está a obrigação de prestação de contas trimestral por parte das empresas beneficiadas, que deverão enviar relatórios detalhados à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. O descumprimento dessa regra pode levar à suspensão de repasses financeiros e até à exclusão do programa. Também foi fixado prazo de até seis anos para execução dos contratos, reforçando a pressão sobre quem aderir ao projeto.

O decreto ainda prevê a possibilidade de autocomposição — mecanismo jurídico para resolver conflitos entre empresas e poder público sem necessidade de ação judicial. Para reforçar a transparência, foi determinada a participação obrigatória da Procuradoria-Geral do Município e da Controladoria-Geral do Município em processos de conciliação e mediação.

Outro ponto sensível é o endurecimento das sanções. O texto estabelece que empresas que descumprirem cláusulas contratuais podem ser suspensas por até três anos de novas contratações. Além disso, foi criada a figura da “declaração de inidoneidade”, que pode impedir a participação em futuros editais do programa durante o mesmo período.

As alterações surgem em um momento em que o Reviver Centro é considerado peça-chave para revitalizar uma área marcada pela queda populacional e pelo esvaziamento econômico. Para a Prefeitura, a atualização busca corrigir falhas e garantir que os benefícios fiscais e urbanísticos se revertam, de fato, em melhorias para a região. No entanto, os novos entraves burocráticos e os prazos mais rígidos podem desestimular parte dos investidores que já se mostravam reticentes quanto ao retorno dos projetos.