A Justiça do Distrito Federal agendou para 17 de novembro o início da ação penal contra Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. O julgamento deve ouvir testemunhas e poderá determinar novas diligências.
Jair Renan tornou-se réu após denúncia do Ministério Público do DF e indiciamento pela Polícia Civil. As investigações apontam que ele, junto com o sócio e instrutor de tiro Maciel Alves, teria criado uma “pessoa fictícia” para obter empréstimos bancários de forma fraudulenta.
Segundo o inquérito, documentos falsos foram usados para abrir uma conta bancária e registrar empresas de fachada, ocultando o verdadeiro proprietário. Um faturamento forjado de R$ 4,6 milhões teria servido para obter empréstimos em bancos privados.
Testemunhas como o ex-assessor Diego Pupe, delegados e gerentes de banco serão ouvidas durante o processo. A defesa de Jair Renan não se manifestou sobre a data do julgamento, mas já havia alegado que ele teria sido vítima de um golpe.