Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Rapper Oruam deixa presídio em Bangu após decisão do STJ
Rio de Janeiro
Rapper Oruam deixa presídio em Bangu após decisão do STJ
Lula sanciona lei que amplia licença-maternidade em casos de internação
Brasil
Lula sanciona lei que amplia licença-maternidade em casos de internação
Enel promove ações de consumo consciente em cidades do Rio de Janeiro
Economia
Enel promove ações de consumo consciente em cidades do Rio de Janeiro
Câmara do Rio recebe pedido para mudar nome da Zona Sudoeste
Rio de Janeiro
Câmara do Rio recebe pedido para mudar nome da Zona Sudoeste
Leo Lupi é eleito presidente municipal do PDT no Rio
Política
Leo Lupi é eleito presidente municipal do PDT no Rio
Biometria facial passa a ser usada nas barcas da Praça XV
Rio de Janeiro
Biometria facial passa a ser usada nas barcas da Praça XV
Morre aos 99 anos a atriz e comediante Berta Loran, ícone do humor brasileiro
Mais Quentes
Morre aos 99 anos a atriz e comediante Berta Loran, ícone do humor brasileiro

PCC ameaçou empresários para assumir postos de combustíveis e lavar dinheiro

Empresários relataram ao Ministério Público que foram forçados a vender seus negócios sob ameaça, com contratos fraudados e dívidas deixadas pela quadrilha

Siga-nos no

reprodução

Depoimentos inéditos revelam como integrantes do PCC obrigaram donos de postos de combustíveis a entregar seus estabelecimentos para movimentar bilhões de reais em lavagem de dinheiro. As vítimas contaram ao Fantástico que eram ameaçadas de morte, não recebiam o valor prometido e ainda respondiam por fraudes praticadas pela quadrilha.

Um empresário relatou que sua assinatura foi falsificada em contratos e que ainda negocia dívidas deixadas pelo esquema. O Ministério Público aponta Wilson Pereira Júnior, o “Wilsinho”, e o empresário Flávio Silvério Siqueira como beneficiários. Ambos negam envolvimento com a facção, enquanto outro nome citado, Alexandre Leal, não respondeu.

Outro depoente disse que só descobriu o vínculo dos compradores com o PCC após a venda. Sem receber o pagamento, passou a ser intimidado com frases como “se mata muito fácil por causa de dinheiro”. O posto seguiu em seu nome e passou a vender combustível adulterado, tornando-o responsável legal.

Segundo o promotor Sílvio Loubeh, as vítimas eram lesadas duas vezes: perdiam os negócios e ainda respondiam por crimes da organização. Muitas agora tentam reconstruir a vida após perder seu sustento em meio ao esquema.