Os quatro filhos de Reinaldo Ferreira dos Santos, o Mestrinho, buscam na Justiça o reconhecimento como herdeiros pelos direitos autorais do samba “É Hoje”, da União da Ilha de 1982. A música, registrada junto com Didi, é um dos sambas mais executados do país e acumula cerca de R$ 300 mil parados no Ecad.
O desafio é que os filhos não foram registrados em cartório, e Mestrinho nunca regularizou a paternidade. Após sua morte em 1994, sem certidão de óbito, o reconhecimento legal ficou ainda mais complicado.
Agora, a Justiça pode autorizar exame de DNA com parentes do compositor e bloquear os valores arrecadados até que a paternidade seja confirmada.
A luta da família também trouxe um reencontro emocionante com a quadra da União da Ilha, onde cantaram o samba histórico após mais de 30 anos afastados.