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Câmara aprova isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil

Proposta foi aprovada por unanimidade e inclui a taxação dos super-ricos

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Reprodução/Kebec Nogueira/Metrópoles

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (1/10) o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil mensais. Agora, cabe ao Senado aprovar o texto para que ele seja sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A proposta passou com 493 votaram a favor e nenhum contrário.

A aprovação representa uma vitória do presidente petista, que havia prometido ampliar a faixa de isenção do imposto durante a campanha eleitoral. No plenário, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, acompanhou a votação. A isenção passa a valer em 2026, ano em que Lula deve tentar a reeleição.

No projeto original, a modulação alcançava parcialmente quem ganha até R$ 7 mil. Lira, no entanto, ampliou a faixa de redução parcial do IR para R$ 7.350. Cerca de 16 milhões de pessoas serão beneficiadas com a nova modulação.

Hoje, a isenção abrange pessoas com rendimento mensal de até R$ 3.060. O texto obriga o governo a apresentar, em até um ano da data de início de vigência da lei, uma política de reajuste da tabela do IR.

Taxação de super-ricos

Conforme aprovado na comissão mista em 16 de julho, o relator manteve a taxação para os chamados “super-ricos” para compensar a renúncia fiscal do governo.

A proposta prevê alíquota linear de 10% para quem recebe a partir de R$ 50 mil por mês (R$ 600 mil por ano, incluindo dividendos).

Para quem ganha acima de R$ 1,2 milhão por ano, a alíquota máxima também ficou em 10%. Uma pessoa nessa faixa, que hoje paga uma alíquota efetiva de 2%, passará a ter um aumento de 8 pontos percentuais.

Lira incluiu, nesta quarta-feira (1/10), uma emenda que garante que lucros e dividendos aprovados até 31 de dezembro de 2025 não sofrerão a cobrança de 10%, mesmo que a distribuição ocorra até 2028.

A oposição chegou a apresentar emendas para aumentar a faixa de isenção do IR para salários de até R$ 10 mil mensais e excluir qualquer forma de compensação para o Executivo.

As sugestões, porém, foram rejeitadas pelo relator.