Após casos recentes de mortes por suspeita de intoxicação com metanol em bebidas adulteradas em São Paulo e Pernambuco, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), em parceria com a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor, lançou nesta quarta-feira (1) uma cartilha para orientar os consumidores.
O guia reúne os sete erros mais comuns cometidos por falsificadores e apresenta recomendações para identificar possíveis adulterações, desde a análise da tampa até a procedência do ponto de venda. A publicação também destaca a importância do descarte correto das garrafas, para evitar que embalagens sejam reutilizadas ilegalmente.
Os sete erros mais comuns dos falsificadores:
-
Tampa: lacres imperfeitos, borrados ou com vazamentos. Destilados devem ter selo do IPI em papel-moeda.
-
Nível do líquido: compare garrafas do mesmo rótulo; diferenças são suspeitas. Detritos não são normais em destilados.
-
Rótulo: não deve conter erros de grafia; precisa ter registro no Ministério da Agricultura.
-
Garrafa: sinais de arranhões ou reutilização acendem alerta.
-
Preço: valores muito abaixo da média podem indicar risco; prefira fornecedores de confiança.
-
Aparência: líquidos turvos, tampa amassada ou cor desbotada são indícios de falsificação.
-
Local de compra: dê preferência a estabelecimentos de boa reputação.