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Saúde do Rio descarta suspeitas de intoxicação por metanol e desmente boatos sobre bebidas adulteradas

Após rumores, Secretaria Municipal de Saúde confirma que 13 notificações foram investigadas e não apresentaram sinais clínicos ou laboratoriais da substância

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Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro descartou, neste sábado (04), uma lista de possíveis casos de intoxicação por metanol no município. A Prefeitura classificou os casos como rumores. A informação foi divulgada pelo secretário de saúde, Daniel Soranz, em suas redes sociais, após uma série de mensagens circularem nas redes sociais sobre supostos pacientes internados em hospitais da cidade do Rio.

Segundo dados atualizados pela Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, foram detectados 13 rumores de intoxicação exógena associada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. Todos foram investigados e descartados por não apresentarem compatibilidade clínica ou laboratorial com o quadro de intoxicação. Entre os casos descartados estão pacientes atendidos em unidades como o Hospital Nossa Senhora do Carmo, Casa de Saúde São José, Copa D’or, Hospital Pró-Cardíaco, CER Centro, Hospital Municipal Albert Schweitzer, Hospital Samaritano, UPA Cidade de Deus e Hospital Municipal Ronaldo Gazola.

 

Prefeitura intensifica fiscalizações 

Diante da repercussão nacional dos casos registrados em outros estados como São Paulo, Pernambuco, Bahia e no Distrito Federal, a prefeitura do Rio intensificou a fiscalização em estabelecimentos que comercializam bebidas destiladas.

Também neste sábado, a Secretaria Municipal de Saúde publicou uma resolução que torna obrigatória a notificação de casos suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol em todo o município do Rio de Janeiro. A medida determina que hospitais e unidades de saúde, públicas e privadas, devem registrar os casos no Sistema Nacional de Agravos de Notificação em até 24 horas após o atendimento.

 

Operação para combater a falsificação de bebidas

Já a Polícia Civil do Rio iniciou neste sábado uma operação para combater a fabricação e o comércio de bebidas alcoólicas adulteradas e impróprias para o consumo. Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, no Rio da na Baixada Fluminense, em endereços comerciais e residenciais ligados a pessoas físicas e jurídicas investigadas por vender e distribuir bebidas fora da validade e com suspeita de falsificação.

A investigação começou após denúncias de consumidores que passaram mal ao ingerir bebidas em um bar na Barra da Tijuca. A partir da investigação, os agentes chegaram a um grande depósito distribuidor de bebidas em Ramos. No local, foram encontradas centenas de garrafas de cerveja e destilados com indícios de adulteração, além de produtos vencidos armazenados em condições insalubres. O material foi recolhido passará por análises laboratoriais pelo fabricante e pela perícia da Polícia Civil.

Duas pessoas que trabalhavam no depósito foram levadas à Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial e são investigadas por crimes de falsificação e infrações contra as relações de consumo.

 

Números de casos de intoxicação só aumentam

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou neste sábado que há 127 casos de intoxicação de metanol no país até o momento. Ele afirmou que o governo adquiriu, por meio da Organização Pan-Americana de Saúde, 2,5 mil tratamentos de Fomepizol, outro antídoto para a substância,. Os medicamentos devem chegar na próxima semana. Segundo Padilha, não houve crescimento no número de casos confirmados e, sim, de suspeitos. Já existem casos em 12 estados. O ministro recomendou que a população evite bebidas alcoólicas nos próximos dias, principalmente que estejam em garrafas de destilados fechadas com roscas.