A Cedae voltou atrás e aceitou pagar R$ 900 milhões à Águas do Rio, após inicialmente contestar uma cobrança de R$ 1,4 bilhão. O acordo reconhece falhas no edital de concessão e garante ressarcimento sem aumentar tarifas, com abatimento feito no valor da água vendida pela Cedae.
A Águas do Rio afirma que encontrou cobertura de esgoto muito abaixo do previsto em municípios como Magé, Queimados e Rio Bonito. A Agenersa considerou a medida juridicamente viável, mas o termo ainda é liminar e pode ser revisto.
A rapidez da decisão gerou críticas de técnicos e do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento, que teme impacto na estabilidade financeira da empresa. O sindicato vai levar o caso ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público.
Para pressionar por transparência e cumprimento do acordo coletivo atrasado há mais de dois anos, a categoria fará uma paralisação de advertência de 24h na quinta-feira (9), cobrando também esclarecimentos sobre descontos concedidos a concessionárias, que, segundo eles, prejudicam a Cedae.