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CPI do INSS rejeita convocação do irmão de Lula e quebra de sigilo de publicitária

Frei Chico não é citado nas investigações da Polícia Federal e da CGU.

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A CPI do INSS rejeitou nesta quinta-feira (16) um pedido de convocação de Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para depor à comissão. O requerimento foi derrubado por 19 votos a 11, com apoio da base governista.

Frei Chico, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical (Sindnapi), teve endereços da entidade alvo de mandados de busca e apreensão na Operação Sem Desconto, que apura um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Diferentemente de outros dirigentes do sindicato, ele não é citado no inquérito.

“O Frei Chico ingressou no sindicato em 2024. As irregularidades começaram em 2019, durante o governo Bolsonaro. Ele não tem função administrativa ou financeira e não é citado nas investigações”, afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do governo na CPI.

Na mesma sessão, os parlamentares também rejeitaram a quebra de sigilo da publicitária Danielle Fonteles e da empresa dela. Fonteles teria recebido R$ 5 milhões do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, o “careca do INSS”, entre novembro de 2023 e março de 2025. As defesas afirmam que o valor se refere à compra não concluída de um imóvel em Trancoso (BA).

A CPI, porém, aprovou a quebra do sigilo bancário do advogado Eli Cohen, autor das primeiras denúncias sobre o caso, no período de janeiro de 2015 a outubro de 2025. Em depoimento anterior, Cohen detalhou o funcionamento do esquema e acusou dirigentes do INSS de participação direta nas fraudes.

“Esse crime não poderia ter sido realizado sem o envolvimento do presidente do INSS, do Departamento de Benefícios e, na minha opinião, até de um ministro da Previdência”, disse Cohen à comissão.

Antes da votação, governistas e oposição chegaram a um acordo para retirar os requerimentos de quebra de sigilo do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, que não foram levados à votação.

A sessão também contou com o depoimento de Cícero Marcelino de Souza Santos, assessor da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), investigado por movimentações atípicas identificadas pelo Coaf. Em junho de 2023, a Conafer recebeu R$ 13 milhões e, no mesmo dia, repassou R$ 900 mil a empresas ligadas a Santos e sua esposa.

A Conafer nega irregularidades e afirma que as transferências fazem parte do fluxo normal de suas obrigações contratuais.