O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou a lei que institui o “Dia da Memória das Vítimas do Comunismo”, celebrado anualmente em 4 de junho. A legislação prevê que, na semana da data, o poder público pode promover atividades que incentivem a reflexão sobre os danos causados por regimes comunistas ao longo da história.
A proposta foi apresentada pelo deputado distrital Thiago Manzoni (PL) e aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal no fim de setembro, com 16 votos favoráveis e cinco contrários. Entre os deputados que se posicionaram contra estão Gabriel Magno (PT), Fábio Félix (PSOL) e Chico Vigilante (PT).
Segundo Manzoni, o objetivo da iniciativa é gerar reflexão na sociedade sobre as mortes e os abusos provocados por regimes comunistas, prevenindo que ideologias similares possam impactar o Brasil. Ele ressaltou que, sob justificativa de igualdade social, diversos governos ascenderam ao poder e causaram massacres à população.
A data escolhida, 4 de junho, faz referência ao massacre da Praça da Paz Celestial na China, em 1989, quando o governo reprimiu manifestações populares. A lei busca não apenas lembrar as vítimas, mas também promover debates sobre os efeitos históricos de regimes totalitários.






