O governador Cláudio Castro sancionou a Lei nº 11.002, que institui o Dia de Corpus Christi como feriado estadual no Rio de Janeiro, tornando o estado o primeiro do país a oficializar a data religiosa. A norma foi publicada nesta quinta-feira (23/10) no Diário Oficial.
De acordo com o texto, a celebração passa a ser reconhecida oficialmente na primeira quinta-feira após decorridos 60 dias do Domingo de Páscoa, conforme a tradição católica.
“O Corpus Christi é uma das celebrações mais significativas da fé cristã e faz parte da identidade cultural do nosso povo. Tornar essa data um feriado estadual é uma forma de valorizar as tradições religiosas e de fortalecer a união familiar em torno da adoração a Cristo”, afirmou o governador Cláudio Castro.
A sanção reforça o calendário oficial de eventos do estado, impulsionando o turismo religioso e a economia local, especialmente em cidades que realizam procissões e montagens de tapetes de sal, marcas tradicionais da festividade.
O feriado foi instituído pela Lei 11.002/25, de autoria dos deputados Márcio Gualberto (PL) e Fred Pacheco (PMN), com coautoria de Rodrigo Bacellar (União), Rodrigo Amorim (União), Luiz Paulo (PSD), Dionísio Lins (PP), Átila Nunes (PSD) e Giovani Ratinho (SDD).
A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e sancionada pelo governador. Segundo os autores, o Rio é o pioneiro entre os 27 estados brasileiros a reconhecer oficialmente o feriado.
O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, destacou o trabalho conjunto dos parlamentares: “Temos compromisso com a Igreja Católica, mas acima de tudo com o povo fluminense. Conseguimos pautar a proposta em tempo recorde, com união e respeito às tradições.”
O deputado Márcio Gualberto ressaltou o caráter religioso e econômico da medida. “Com esse feriado, as famílias poderão adorar Cristo de forma mais tranquila. Também ganham os empresários, com o fortalecimento do turismo religioso”, afirmou.
Em São Gonçalo, por exemplo, é confeccionado anualmente o maior tapete de sal da América Latina, atraindo milhares de visitantes.
Já Fred Pacheco destacou que a lei “reconhece os valores cristãos e incentiva o exercício da fé, mantendo vivo o espírito democrático e religioso que marca o povo do Rio de Janeiro”.






