Karyny Virgino Silva foi detida no Aeroporto Internacional de Brasília após declarar, durante o check-in, que sua mala poderia conter uma bomba. A Polícia Federal foi acionada, inspecionou a bagagem e não encontrou explosivos, mas a prisão em flagrante foi mantida.
A defesa da servidora do Banco do Brasil explicou que a afirmação foi apenas uma “piada infeliz” e que não havia intenção de ameaçar. Em audiência de custódia, Karyny foi liberada sem precisar pagar fiança, sendo reconhecida a ausência de risco à ordem pública.
A servidora viajava para Confins, em Minas Gerais, acompanhada de uma amiga, que também teve a bagagem inspecionada e foi liberada. O juiz destacou que a intenção real só será verificada em eventual inquérito ou ação penal, considerando o comentário possivelmente aleatório.
O crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo prevê pena de dois a cinco anos de reclusão. Apesar da situação, o Aeroporto de Brasília manteve a operação normal, sem atrasos ou cancelamentos de voos, garantindo a rotina do terminal.






