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Megaoperação no RJ não consegue capturar líder do CV e deixa ao menos 121 mortos

Doca da Penha continua foragido, governo oferece recompensa de R$ 100 mil

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Reprodução

O Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, afirmou que a megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha não conseguiu prender Edgar Alves Andrade, o Doca, um dos líderes do Comando Vermelho (CV). Segundo Santos, Doca usa seus soldados como barreira para dificultar a prisão, estratégia que tornou a ação mais complexa.

O governo do estado oferece recompensa de R$ 100 mil por informações que levem à sua captura, e há 20 mandados de prisão em aberto contra ele.

Durante a operação, ao menos 121 pessoas morreram, entre elas quatro policiais, tornando a ação a mais letal da história do estado. Moradores do Complexo da Penha encontraram 74 corpos na mata, que foram levados para a Praça São Lucas para reconhecimento.

Segundo o secretário, a identificação completa das vítimas ainda está em andamento, e não é possível afirmar quantos dos mortos ou presos estavam nos mandados específicos cumpridos durante a ação.

Santos esclareceu que houve confusão sobre o apoio federal, e que a negativa de envio de blindados partiu do Ministério da Defesa, e não do Ministério da Justiça ou da Polícia Federal. Apesar disso, destacou a boa integração entre as polícias do Rio e a PF, com troca de informações desde o planejamento da operação, iniciado há mais de 60 dias.

A megaoperação também resultou em 113 prisões, incluindo 33 pessoas de outros estados como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco. A Polícia Civil fará perícia para verificar a relação entre as mortes e a ação policial, enquanto o governo mantém o acompanhamento do processo de identificação das vítimas e do cumprimento das medidas de segurança durante e após a operação.