A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aprovou, nesta quinta-feira (30), cotas para pessoas trans e travestis. A resolução do Conselho Universitário reserva 2% das vagas de cada curso para os cotistas, que serão implementadas já no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de janeiro de 2026.
A discussão abordou a importância da diversidade nas universidades públicas, seguindo exemplos da UFF e da UFRRJ, que aprovaram medidas similares em 2024. A pró-reitora de Graduação, Maria Fernanda Santos Quintela, destacou que a pauta foi defendida desde a proposta da deputada Dani Balbi, durante a eleição para a reitoria.
Movimentos sociais como Rede Trans UFRJ e Coletivo Rua, com apoio da vereadora Benny Briolly, lideraram a articulação. A cientista social Ariela Nascimento celebrou a medida como um marco de inclusão, ressaltando o papel das universidades na promoção de oportunidades e gestão transparente.
A reserva garante ao menos uma vaga para cursos pequenos, mesmo que ultrapasse 2% do total, e busca ampliar a diversidade no ambiente acadêmico, beneficiando pessoas trans, travestis e não-binárias e fortalecendo a educação pública inclusiva.






