O iFood recolheu R$ 879 milhões à Receita Federal após decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A Justiça concluiu que a empresa de delivery prolongou a isenção de tributos concedida pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) durante a pandemia.
O tribunal determinou que, desde 2023, o iFood, controlado pelo grupo holandês Prosus, não tinha mais direito ao benefício fiscal. A inadimplência custou ao Tesouro Nacional mais de R$ 900 milhões em 2023 e 2024, segundo a Receita Federal.
Em nota, o iFood informou que foi notificado e recolheu os valores determinados, totalizando R$ 879 milhões. A empresa destacou que os recursos já estavam provisionados em seu balanço e que não houve impacto financeiro na operação.
A companhia afirmou ainda que utilizou o benefício do Perse apenas enquanto esteve vigente a decisão judicial que autorizava seu enquadramento. Desde janeiro de 2025, o iFood interrompeu a utilização do incentivo fiscal, seguindo as orientações da Justiça.
O caso reforça a atenção das autoridades sobre o uso de incentivos fiscais durante a pandemia e o cumprimento das regras para programas de apoio emergenciais, evitando prejuízos ao Tesouro Nacional.






