O Ministério da Saúde e a Fiocruz oficializaram nesta sexta-feira (7) o acordo que permite o início do fornecimento de insulina glargina ao SUS. O contrato faz parte de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada entre a Fiocruz, a Biomm e a biofarmacêutica chinesa Gan & Lee.
Com valor inicial de R$ 131 milhões e duração de dez anos, o contrato prevê as primeiras entregas ainda em 2025. A parceria também inclui a transferência completa da tecnologia de produção da insulina glargina para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).
A produção nacional do medicamento será feita em conjunto com a Biomm, responsável pela etapa final de processamento. Segundo a Fiocruz, a iniciativa fortalece a autonomia tecnológica do país e garante o acesso a um tratamento essencial para milhões de brasileiros com diabetes.
Desde o início da operação da fábrica da Biomm em Nova Lima/MG, em 2024, já foram produzidas três milhões de unidades da insulina glargina. Com o novo acordo, parte da produção será destinada diretamente à rede pública de saúde.
A insulina glargina é uma das mais modernas do mercado, com aplicação única diária e efeito prolongado de 24 horas. O medicamento contribui para o controle mais eficiente da glicose e oferece mais flexibilidade ao cotidiano dos pacientes.






