O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, criticou a escolha de Guilherme Derrite como relator do projeto de lei antifacção. Segundo ele, a decisão soa como provocação do ponto de vista do governo. Derrite é ex-secretário de Segurança do Estado de São Paulo.
Boulos afirmou que Derrite está partidária e eleitoralmente comprometido com adversários do governo Lula. Essa posição, segundo o ministro, compromete a atuação neutra no projeto de lei. A crítica foi feita durante a COP30, em Belém.
O ministro destacou que Derrite teria se posicionado contra a PEC da Segurança Pública. Essa PEC permite ao governo federal agir de forma mais eficaz no combate ao crime organizado. Boulos considera a escolha problemática para o andamento da lei.
Segundo ele, a decisão levanta questionamentos sobre a imparcialidade do relatório. O ministro defende que projetos de segurança pública devem ter relatoria confiável e neutra. A escolha, na avaliação de Boulos, poderia atrapalhar o combate às facções criminosas.
Boulos participou de um painel sobre resíduos sólidos e crédito de carbono na COP30. Mesmo no evento ambiental, ele comentou sobre política e segurança. Sua crítica à escolha do relator reforça tensões políticas no Congresso.






