O projeto que autoriza a venda do Maracanã e de outros imóveis estaduais foi retirado da pauta da Alerj. A proposta recebeu 80 emendas e integra o programa federal de pagamento de dívidas. A previsão orçamentária indica R$ 12,33 bilhões em despesas com a dívida em 2026.
As emendas alteram o texto enviado pelo Executivo e ampliam o debate entre os deputados. O presidente Rodrigo Bacellar prorrogou o prazo para novas contribuições até esta quinta-feira. A tendência é que o número de modificações cresça ainda mais.
O substitutivo aprovado pela CCJ elevou de 48 para 62 os imóveis passíveis de venda. O relator Alexandre Knoploch excluiu 16 bens e incluiu outros 30 na lista. Entre eles estão o Estádio Nilton Santos, a Rodoviária Novo Rio e a Central do Brasil.
Knoploch estima que a alienação dos imóveis pode gerar cerca de R$ 5 bilhões para o Estado. As novas inclusões adicionariam mais R$ 1,5 bilhão em potencial de arrecadação. A venda do Maracanã, porém, segue como ponto mais sensível do debate.
O estádio recebeu emenda que propõe sua retirada da lista de alienações. Já o deputado Rodrigo Amorim defendeu reincluir a sede do Grupo Tortura Nunca Mais. Segundo ele, muitos imóveis estão abandonados, enquanto bens com função social ativa foram preservados.






