A Casa da Moeda dos Estados Unidos produziu, na quarta-feira (12/11), a última moeda de 1 centavo. O encerramento põe fim a um ciclo iniciado em 1787, quando o “penny” começou a circular no país. A decisão ocorre após anos de debate sobre o custo do centavo.
O Tesouro americano afirmou que fabricar cada unidade passou a custar mais de 3,69 centavos. O valor supera o nominal e tornou a produção economicamente inviável. A estimativa é de que a medida gere economia anual de US$ 56 milhões.
A queda no uso de moedas físicas também influenciou a decisão. Com o avanço de pagamentos digitais, o centavo perdeu espaço nas transações do dia a dia. Especialistas já apontavam que a moeda tinha pouca utilidade prática.
Mesmo com o fim da produção, os pennies em circulação continuam com valor legal. Eles poderão ser usados normalmente em compras físicas. A mudança, porém, pode levar a ajustes nos preços.
Comerciantes podem adotar o arredondamento para o valor mais próximo de cinco centavos, modelo já aplicado em países que abandonaram moedas de menor valor. A expectativa é que o impacto seja gradual e perceptível no varejo.






