Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Polícia desmonta plano da Força Jovem para atacar torcedores do Fluminense
Rio de Janeiro
Polícia desmonta plano da Força Jovem para atacar torcedores do Fluminense
Glauber Braga faz exames após ser removido à força do Plenário da Câmara
Política
Glauber Braga faz exames após ser removido à força do Plenário da Câmara
Águas do Rio amplia atendimento e inaugura 12 postos em estações do metrô
Sem categoria
Águas do Rio amplia atendimento e inaugura 12 postos em estações do metrô
Pesquisa Ipsos-Ipec mostra governo Lula com 30% de aprovação e 40% de rejeição
Política
Pesquisa Ipsos-Ipec mostra governo Lula com 30% de aprovação e 40% de rejeição
Presidente em exercício da Alerj pauta do fim de ano com votação do orçamento, vetos e medalhas
Política
Presidente em exercício da Alerj pauta do fim de ano com votação do orçamento, vetos e medalhas
Carnaval terá Fan Fest na Praia de Copacabana
Carnaval
Carnaval terá Fan Fest na Praia de Copacabana
Caixa volta a permitir mais de um financiamento de imóvel ao mesmo tempo
Economia
Caixa volta a permitir mais de um financiamento de imóvel ao mesmo tempo

Pesquisadores confirmam que dinossauros viveram na Amazônia

Mais de dez pegadas foram identificadas na Bacia do Tacutu

Siga-nos no

Reprodução

A presença de dinossauros no Brasil já é conhecida, mas faltavam evidências sobre a passagem pela Amazônia. Pesquisadores da Universidade Federal de Roraima confirmaram a existência de pegadas com mais de 103 milhões de anos. A descoberta amplia o entendimento sobre o passado geológico da região.

Mais de dez marcas da era jurássico-cretácea foram encontradas na Bacia do Tacutu, em Bonfim, no norte de Roraima. As pegadas indicam grupos como raptores, ornitópodes herbívoros e xireóforos, que possuem armadura óssea. Ainda não é possível determinar exatamente quais espécies passaram pelo local.

A Amazônia costuma apresentar poucas descobertas fósseis devido ao desgaste das rochas ao longo do tempo. Esse processo de intemperização dificulta a preservação de materiais, que só se mantêm quando soterrados. Segundo o pesquisador Lucas Barros, o vale úmido do Tacutu favoreceu a conservação das marcas.

Uma pequena área de cerrado na região também contribuiu para o achado, permitindo o afloramento das rochas. Isso facilita a identificação não só de pegadas, mas de fósseis vegetais e invertebrados. A análise foi feita por fotogrametria, técnica que cria modelos 3D detalhados das impressões.

As pegadas foram encontradas em 2014, mas só tiveram estudo aprofundado a partir de 2021, com novos equipamentos e especialistas. Agora, os pesquisadores estimam que centenas de registros estejam espalhados pelo Tacutu. O avanço depende do acesso a áreas privadas, onde moradores temem impactos sobre suas terras.