Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Comissão de Direitos Humanos da OEA está no Rio e apura abusos em megaoperação
Estado
Comissão de Direitos Humanos da OEA está no Rio e apura abusos em megaoperação
Atos contra feminicídio tomaram conta das ruas em diversas cidades do país
Brasil
Atos contra feminicídio tomaram conta das ruas em diversas cidades do país
Governo prevê renovação automática de CNH para ‘bom condutor’
Destaque
Governo prevê renovação automática de CNH para ‘bom condutor’
Parte de prédio desaba no Catete
Mais Quentes
Parte de prédio desaba no Catete
Paciente salta de ambulância em movimento durante transferência em túnel do Rio
Rio de Janeiro
Paciente salta de ambulância em movimento durante transferência em túnel do Rio
Após rebelião, 14 menores fogem de unidade socioeducativa na Ilha do Governador
Rio de Janeiro
Após rebelião, 14 menores fogem de unidade socioeducativa na Ilha do Governador
Flávio Bolsonaro indica que candidatura é moeda de troca e ‘tem preço’ para ser retirada
Política
Flávio Bolsonaro indica que candidatura é moeda de troca e ‘tem preço’ para ser retirada

Nova lei obriga mudanças no atendimento em unidades de saúde do Rio

Medida estabelece diretrizes obrigatórias para prevenir negligência no atendimento de crianças de 0 a 6 anos na rede municipal de saúde do Rio

Siga-nos no

Reprodução

A cidade do Rio de Janeiro passa a contar com uma política oficial voltada à prevenção da negligência no atendimento de crianças de 0 a 6 anos em todas as unidades de saúde do município. É o que determina a Lei nº 6.144, sancionada pelo prefeito Eduardo Paes e publicada na edição desta quarta-feora (19) no Diário Oficial, após aprovação na Câmara Municipal. A norma é de autoria das vereadoras Thais Ferreira, Maria do MST e Luciana Novaes.

A nova legislação cria a Política de Prevenção à Negligência no Atendimento de Crianças na Primeira Infância, definindo objetivos claros e ações obrigatórias para garantir a segurança, a qualidade e o cuidado adequado no atendimento infantil.

Entenda as mudanças impostas pela lei
Entre os objetivos principais estão a garantia da segurança na atenção à primeira infância, a capacitação contínua dos profissionais da saúde e a criação de protocolos de atendimento específicos para crianças de até 6 anos. A lei também determina a realização de campanhas educativas e ações de acolhimento às famílias, além de mecanismos para que responsáveis possam acompanhar e participar das decisões sobre os cuidados.

Outra diretriz importante é a necessidade de comunicação imediata de possíveis negligências identificadas pelos profissionais. A lei reforça a importância de protocolos padronizados e do fluxo rápido de informação entre equipes de saúde e órgãos de proteção à criança.

Ações específicas dentro das unidades
A norma estabelece ainda a avaliação de casos clínicos por equipes multiprofissionais, a ampliação de estratégias de proteção, o acompanhamento de cuidadores e responsáveis legais e a criação de espaços de escuta segura dentro das unidades de saúde para identificar sinais de risco.

A lei também prevê ações de prevenção voltadas a doenças crônicas e deficiências, além da orientação de famílias sobre sinais de alerta e comportamentos que possam indicar negligência.

Implementação
Segundo o texto, o Poder Executivo é responsável pela regulamentação e execução das medidas previstas, podendo contar com órgãos e departamentos municipais para garantir a efetividade das ações.