A fila de espera do INSS atingiu o patamar mais alto já registrado na história. São quase 3 milhões de pedidos de aposentadorias, pensões e benefícios por incapacidade.
Na fila são 2,862 milhões de pedidos de cidadãos à espera de resposta do INSS.
De janeiro até agora, o número de novos pedidos de benefícios do INSS cresceu 23%. A média mensal já chega a 1,3 milhão. Metade da fila é para benefício por incapacidade temporária. A fila do BPC – Benefício de Prestação Continuada – é de 897 mil pessoas. Elas esperam em média 193 dias. Os processos estão parados desde junho, por causa da decisão judicial que determinou novas regras para o cálculo do benefício.
O INSS reconhece a crise da fila, mas diz que dois terços dependem de outras variantes, como perícia médica federal e atualização do sistema, por causa da biometria e das novas regras do cálculo da renda. O maior problema é na região Nordeste. Por isso, servidores de outras regiões deverão ajudar na análise dos processos virtuais. O presidente do INSS criou um comitê para gerenciamento das filas.
Nesta sexta-feira (21/11), passa a ser obrigatória a biometria para novos pedidos de aposentadorias. Já para outros benefícios sociais, o governo adiou para maio de 2026 a exigência do cadastro biométrico. É o caso de pedidos de novos benefícios de incapacidade temporária, pensão por morte, seguro-desemprego, abono salarial, Bolsa Família e salário-maternidade.






