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Negociações avançam na COP30, mas acordo final ainda enfrenta impasses em Belém

Combustíveis fósseis e financiamento para adaptação seguem como principais pontos de discordância entre os países

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Foto: Foto de Aline Massuca/COP30

As negociações da COP30 continuam em ritmo intenso na manhã deste sábado (22/11), em Belém, enquanto os países tentam fechar os textos finais da conferência. A plenária de encerramento está prevista para o início da tarde de hoje, quando devem ser apresentados os documentos conclusivos das decisões — inicialmente programadas para sexta-feira (21).

As discussões atravessaram a madrugada e ocorreram após a divulgação, ainda ontem, dos rascunhos do chamado “Pacote de Belém”. Representantes da sociedade civil criticaram a falta de ambição dos textos, especialmente no que diz respeito ao cumprimento das metas do Acordo de Paris, que limita o aquecimento global a 1,5°C.

Entre as principais frustrações está a ausência de um roteiro para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis — como petróleo e carvão — apontados como os maiores responsáveis pela crise climática. O governo brasileiro, e particularmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a inclusão de algum cronograma para a transição energética.

Na manhã deste sábado, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, confirmou que o “mapa do caminho” não será incorporado ao documento final, mas será apresentado como iniciativa própria da presidência brasileira. Segundo ele, apesar das divergências, diversos acordos devem ser aprovados, incluindo avanços no financiamento para adaptação climática.

Na sexta-feira (21/11), a Colômbia também anunciou que sediará, em 2026, uma conferência internacional dedicada à eliminação gradual dos combustíveis fósseis, em parceria com a Holanda.

Corrêa do Lago ressaltou que ainda dispõe de 11 meses à frente da presidência da COP para trabalhar o tema da transição energética até a COP31, prevista para ocorrer na Turquia.

Como é comum em conferências do clima, a COP30 ultrapassou o prazo oficial de encerramento. As plenárias finais estavam previstas para as 10h deste sábado.

 

O que está em jogo:

  • Negociadores e ministros buscam soluções globais para enfrentar a crise climática;
  • Estão em debate mecanismos de financiamento para adaptação e estratégias de redução de emissões;
  • O rascunho divulgado ontem foi considerado insuficiente por especialistas e organizações ambientais;
  • Não houve referência explícita aos combustíveis fósseis, apesar de serem o cerne do problema climático;
  • Também não há consenso sobre valores, fontes e regras de distribuição dos recursos destinados aos países mais vulneráveis.