Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Alerj revoga prisão de Rodrigo Bacellar em sessão extraordinária
Política
Alerj revoga prisão de Rodrigo Bacellar em sessão extraordinária
RJ forma 276 novos policiais penais após 12 anos sem concurso
Estado
RJ forma 276 novos policiais penais após 12 anos sem concurso
Mostra gratuita no MAM exibe 55 filmes sobre os imaginários do Rio
Cultura
Mostra gratuita no MAM exibe 55 filmes sobre os imaginários do Rio
Torneio de Robótica da Firjan SESI classifica equipes para etapa nacional
Rio de Janeiro
Torneio de Robótica da Firjan SESI classifica equipes para etapa nacional
Serasa alerta: mais de 6 milhões de cariocas têm dívidas “esquecidas”
Economia
Serasa alerta: mais de 6 milhões de cariocas têm dívidas “esquecidas”
RioLuz reforça iluminação no entorno da UERJ com novo sistema de LED
Rio de Janeiro
RioLuz reforça iluminação no entorno da UERJ com novo sistema de LED
Colônia de Férias do Sesc RJ abre inscrições e celebra 60 anos de projeto
Estado
Colônia de Férias do Sesc RJ abre inscrições e celebra 60 anos de projeto

ONU: uma mulher foi morta a cada 10 minutos em 2024

Relatório aponta que maioria das vítimas foi assassinada por parceiros e familiares

Siga-nos no

Reprodução

A ONU divulgou que a violência contra mulheres e meninas se manteve em nível crítico em 2024, com cerca de 50 mil vítimas assassinadas por parceiros íntimos ou familiares. O dado representa uma morte a cada 10 minutos e reforça que o feminicídio continua sendo um fenômeno estrutural e persistente em todas as regiões do mundo.

O estudo, apresentado pelo Unodc e pela ONU Mulheres, destaca que 60% das 83 mil mulheres assassinadas globalmente morreram pelas mãos de pessoas próximas. Entre homens vítimas de homicídio, apenas 11% foram mortos por alguém da família, o que evidencia a desigualdade de gênero na letalidade dentro do lar.

Segundo a ONU, a leve queda numérica em relação a 2023 não indica melhora real. A organização aponta que a oscilação está ligada à qualidade desigual dos dados, não a uma redução efetiva dos casos. Para os autores, o feminicídio não apresenta tendência consistente de queda e exige respostas mais eficientes dos sistemas de justiça.

A África aparece como o continente com maior número absoluto de feminicídios, registrando 22 mil mortes em 2024. Desigualdades estruturais, instabilidade política e fragilidades nos sistemas de proteção são apontados como fatores que alimentam os índices elevados na região.

O relatório também alerta para o papel crescente da tecnologia nas dinâmicas de violência de gênero. Imagens íntimas divulgadas sem consentimento, perseguição virtual e uso de deepfakes ampliam riscos para mulheres e meninas, reforçando a necessidade de políticas públicas que atuem tanto no ambiente digital quanto no presencial.