Conselheiros tutelares do Rio de Janeiro alertaram sobre salários defasados, falta de estrutura e insuficiência de profissionais durante audiência da Comissão de Assuntos da Criança, Adolescente e Idoso da Alerj. O Ministério Público também participou do debate.
A promotora Carina Fernanda Gonçalves destacou a necessidade de previsão orçamentária nos municípios, criação de piso salarial e capacitação continuada para garantir atendimento adequado às crianças e adolescentes.
Profissionais relataram que muitos recebem menos de um salário mínimo e trabalham em sedes precárias, com falta de computadores, internet, privacidade e acessibilidade. A escolha dos conselheiros ocorre por eleição, o que fragiliza o processo.
O psicólogo Sérgio Henrique Teixeira e representantes de programas de proteção reforçaram a urgência de apoio institucional, segurança e recursos materiais para melhorar o serviço prestado pelas unidades.
O presidente da comissão, deputado Munir Neto, afirmou que o debate será aprofundado, buscando financiamento, valorização profissional e estrutura adequada para que os conselheiros atendam crianças e adolescentes com dignidade.






